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O que nos faz mudar? O que nos faz abandonar o topo de uma carreira, numa grande multinacional, para abraçar um projecto incerto, como seja um café ou um restaurante?
Noção psicológica de fuga - fuga patológica, súbita e não premeditada, podendo tratar-se de um movimento impulsivo mas consciente, de uma reacção brutal sob a influência de um estado de angústia, ou de um fenómeno automático e inconsciente.
[Capuccino, @ Irish & Co, Cais de Gaia]
Mais do que uma bebida, o café tem sido visto como um ritual. “Vamos tomar café?” – pergunta chave para marcar um encontro. Quando no local de convívio, nem sempre se toma café, mas o mote e o propósito não mudam. Não se diz “Queres vir tomar um chá?” ou, pior, “E se fossemos tomar um carioca de limão?”. Ficaria, no mínimo, ridículo o convite…
Não o vejo como um vício; sou capaz de estar dias sem beber um café e parece-me estranho que haja pessoas que não conseguem manter uma conversação normal pela manhã sem a cafeína.
Não prescindo, no entanto, à noite – só quando esta se adivinhe longa… - e quando o espartilho social o obrigue…
Curiosidades – a origem do café pode ser apontada na Abissínia (actual Etiópia). Rapidamente, no século XVI, os seus efeitos para combater o sono se dissiminam para oriente, tendo sido torrado, pela primeira vez, na Pérsia.
Para aqueles que não prescindem da cafeína, fiquem a saber que a mesma (moderadamente) não tem só efeitos nefastos. Saliente-se que pode prevenir a doença de Parkinson, a depressão e melhora a memória (depois da troca de nomes, acho que este efeito é relevante!).
que o vinho do Porto – tomado no Solar do Vinho do Porto – tem um sabor incomparável?
que as francezinhas são um prato insubstituível?
[@ Ar de Rio]
que as visitas culturais que são um óptimo motivo para levantar cedo ao Domingo de manhã…
[@ Museu de Serralves]
Uma espécie de batido com sabor a canela...
Com encantos venezuelanos destes, está encontrada mais uma justificação para as fugas para Coimbra.