Qualquer que seja a designação que se dê, e com conceitos regionais à parte, o café sempre foi algo com o qual nunca tive uma propensão completa e, muito menos, estável e quotidiana.
Para mim, o café sempre foi algo para ser junto a outras substâncias – ao leite [que dá o pingo, café pingado ou garoto, mais uma vez conforme a região do país em que nos encontremos, ou ainda, a meia de leite ou o galão] com um toque italiano [o fabuloso capuccino, muito bem servido no Irish & Co, no Cais de Gaia], em doces caseiros, com leite condensado [uma bomba calórica, mas que vale mesmo a pena!].
[Capuccino, @ Irish & Co, Cais de Gaia]
Mais do que uma bebida, o café tem sido visto como um ritual. “Vamos tomar café?” – pergunta chave para marcar um encontro. Quando no local de convívio, nem sempre se toma café, mas o mote e o propósito não mudam. Não se diz “Queres vir tomar um chá?” ou, pior, “E se fossemos tomar um carioca de limão?”. Ficaria, no mínimo, ridículo o convite…
Não o vejo como um vício; sou capaz de estar dias sem beber um café e parece-me estranho que haja pessoas que não conseguem manter uma conversação normal pela manhã sem a cafeína.
Não prescindo, no entanto, à noite – só quando esta se adivinhe longa… - e quando o espartilho social o obrigue…
Curiosidades – a origem do café pode ser apontada na Abissínia (actual Etiópia). Rapidamente, no século XVI, os seus efeitos para combater o sono se dissiminam para oriente, tendo sido torrado, pela primeira vez, na Pérsia.
Para aqueles que não prescindem da cafeína, fiquem a saber que a mesma (moderadamente) não tem só efeitos nefastos. Saliente-se que pode prevenir a doença de Parkinson, a depressão e melhora a memória (depois da troca de nomes, acho que este efeito é relevante!).
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