São várias e diversificadas as minhas incursões em institutos de línguas e nenhuma delas foi voluntariamente acolhida.
Língua inglesa
- Primeira incursão
Foi pressão doméstica e ainda antes de ter começado a ter inglês na escola. Como nestas coisas há que repartir o mal pelas aldeias – e porque um mal nunca vem só – lá iam as duas irmãs todos os Sábados de manhã para uma casa antiga – ocupada por um instituto que agora está extinto – aprender a língua que cantávamos nas músicas e de que pouco percebíamos.
A parte mais traumática desta experiência – além de ser a um sábado de manhã – era a hora do coffe break. Que na altura não era de coffe mas sim de coca-cola acompanhada com bolachas recheadas de chocolate. Lembro-me que era para mim – com aquela idade – um verdadeiro sacrifício beber a dita bebida e comer as referidas bolachas, mas que não dizia que não para não ser a única.
Em todos os anos que andei lá, continuei a não gostar da coca-cola e das bolachas. Mas o trauma passou.
- Segunda incursão
Já com a maioridade atingida e com o intuito de alcançar um título que permitisse a candidatura a pós-graduação em Brugges. Foi um curso intensivo – quantas horas seguidas tínhamos nós naquelas salas sem janelas na zona de Cedofeita? – mas muito divertido, onde se reuniam alunos com idades bem diferentes e de áreas ainda mais diversas.
Língua alemã
De curta duração – um ano. Motivação – afastar o fantasma que pairava na escola secundária de que as notas no exame nacional de alemão seriam catastróficas. Pouco se aprendeu, mas apaziguou o receio de catástrofe.
Deu para reter a localização em prédio frio, bem como as conversas nada alemãs tidas quando a falta de vontade em aprender matéria era muito elevada.
Língua francesa
Com a mesma duração da aprendizagem do alemão e com a motivação da segunda incursão no inglês. Aulas dadas quase de madrugada e com um sabor especial a café, tomado na (MUITO) acolhedora confeitaria Campo.
Língua inglesa
- Primeira incursão
Foi pressão doméstica e ainda antes de ter começado a ter inglês na escola. Como nestas coisas há que repartir o mal pelas aldeias – e porque um mal nunca vem só – lá iam as duas irmãs todos os Sábados de manhã para uma casa antiga – ocupada por um instituto que agora está extinto – aprender a língua que cantávamos nas músicas e de que pouco percebíamos.
A parte mais traumática desta experiência – além de ser a um sábado de manhã – era a hora do coffe break. Que na altura não era de coffe mas sim de coca-cola acompanhada com bolachas recheadas de chocolate. Lembro-me que era para mim – com aquela idade – um verdadeiro sacrifício beber a dita bebida e comer as referidas bolachas, mas que não dizia que não para não ser a única.
Em todos os anos que andei lá, continuei a não gostar da coca-cola e das bolachas. Mas o trauma passou.
- Segunda incursão
Já com a maioridade atingida e com o intuito de alcançar um título que permitisse a candidatura a pós-graduação em Brugges. Foi um curso intensivo – quantas horas seguidas tínhamos nós naquelas salas sem janelas na zona de Cedofeita? – mas muito divertido, onde se reuniam alunos com idades bem diferentes e de áreas ainda mais diversas.
Língua alemã
De curta duração – um ano. Motivação – afastar o fantasma que pairava na escola secundária de que as notas no exame nacional de alemão seriam catastróficas. Pouco se aprendeu, mas apaziguou o receio de catástrofe.
Deu para reter a localização em prédio frio, bem como as conversas nada alemãs tidas quando a falta de vontade em aprender matéria era muito elevada.
Língua francesa
Com a mesma duração da aprendizagem do alemão e com a motivação da segunda incursão no inglês. Aulas dadas quase de madrugada e com um sabor especial a café, tomado na (MUITO) acolhedora confeitaria Campo.
Um professor com uma mística inesquecível – na sua acelera, com capacete à coco e cigarro no canto da boca.
Também os colegas eram de relevo – sem esquecer a parecia jurídica (que também me acompanhou na segunda incursão no inglês), tínhamos uma designer de moda, uma professora que só dizia “oui, c’est ça” e um engraçado gestor que queria a todo o custo evitar falar em português na sala de aula. Quando não sabia como dizer em francês, lá vinha o inglês à mistura – “about the test…” Expressão que ficou para a história.
E são estes os meus contactos com línguas estrangeiras (sem equívocos, que a língua portuguesa é traiçoeira!...). A próxima etapa é o espanhol, mas quanto a isso a cobaia (sem ofensa, ok?) já está em laboratório e depois decidirei se efectivamente vale a pena ou se continuo com o meu portunhol que muito riso provoca a quem me ouve…
Também os colegas eram de relevo – sem esquecer a parecia jurídica (que também me acompanhou na segunda incursão no inglês), tínhamos uma designer de moda, uma professora que só dizia “oui, c’est ça” e um engraçado gestor que queria a todo o custo evitar falar em português na sala de aula. Quando não sabia como dizer em francês, lá vinha o inglês à mistura – “about the test…” Expressão que ficou para a história.
E são estes os meus contactos com línguas estrangeiras (sem equívocos, que a língua portuguesa é traiçoeira!...). A próxima etapa é o espanhol, mas quanto a isso a cobaia (sem ofensa, ok?) já está em laboratório e depois decidirei se efectivamente vale a pena ou se continuo com o meu portunhol que muito riso provoca a quem me ouve…
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