30.7.07

Frase do dia - iv


"Está de ananases".


A expressão [que não conhecia] mais proferida hoje no escritório, quando se tenta sobreviver sem ar condicionado. Não está fácil...

29.7.07

Leituras - iii

Enquanto tento seleccionar as leituras de Verão, volto a esfolhear aquele livro que está [quase] sempre à cabeceira.

"Não demonstres de mais, se não queres contradizer-te. Não queiras saber de mais, se queres saber alguma coisa. O limite da razão é o silêncio".
[Pensar, Vergílio Ferreira, pág. 285]

26.7.07

A menina Croft

O pouco tempo livre nos últimos dias tem levado a uma, evidente, escassa escrita por estas bandas...

Num rápido salto à FUGA, partilho um teste que me chegou e que pretende saber que tipo de "Superheroine" sou eu. Um teste só para as meninas, portanto. Para que se divirtam.

Eu sou, sabe-se lá como, a Lara Croft. Ao menos tem pinta! ;)




You Are Lara Croft



"Everything lost is meant to be found."



23.7.07

Do fundo do baú - iii


Six o'clock already
I was just in the middle of a dream
I was kissin' Valentino
By a crystal blue Italian stream
But I can't be late
'Cause then I guess I just won't get paid
These are the days
When you wish your bed was already made

It's just another manic Monday
I wish it was Sunday
'Cause that's my funday
My I don't have to runday
It's just another manic Monday

[Manic Monday, The Bangles]

Escrita por Prince para as Bangles, no ano de 1986. Tem uns anitos, mas conseguiu arrancar-me um sorriso quando a ouvi nesta preguiçosa manhã de Segunda-feira...

18.7.07

O fénomeno Harry Potter


J. K. Rowling não imaginaria o sucesso que a sua escrita daria origem. Aliás, o primeiro livro (dos 7) viu a sua publicação rejeitada em 12 editoras.

Quase 12 anos volvidos desde a data da escrita de "Harry Potter e a Pedra Filosofal", estima-se que já tenham sido vendidas mais de 325 milhões de cópias do conjunto dos seus livros, que apresentam Harry Potter como protagonista, colocando a autora na lista das pessoas mais ricas actualmente.

Como se explica o fenómeno?

Despertada pela curiosidade, logo após a saída do primeiro livro na sua versão portuguesa, atirei-me, pois, à leitura. E repeti o procedimento para os cinco livros que se seguiram.

Não são livros enquadrados na tradicional categoria de "livros infantis", apesar de alguns críticos literários afirmarem que os livros da saga Potter mais não são do que uma miscelânea de clichés, metáforas mortas (?) e reciclagem de contos infantis.

Para mim, o fenómeno e o sucesso justificam-se pela construção de um mundo imaginário paralelo ao real - as vassouras voadoras, os feitiços, as poções mágicas... Mas não só. Isso poderia significar algum sucesso, mas não este sucesso. Os livros são descritivos, os diálogos ricos e a densidade psicológica das personagens é crescente.

A poucos dias do lançamento da versão inglesa do último livro Harry Potter - "Harry Potter and the deathly hallows" - está nas salas de cinema o filme "Harry Potter e a Ordem da Fénix".

Desta vez realizado por David Yates, teve o mérito (?) de realizar o filme mais curto para o livro, até agora, mais longo. O que implica, quanto a mim, o esquecimento de alguns segmentos da narrativa que poderiam, e deveriam, ter sido mais explorados. O 5º livro é aquele em que a dimensão psicológica da personagem central é mais desenvolvida, caracterizando-se por um conflito interior próprio da adolescência e as dúvidas quanto à sua identidade.

Não é tão genial como o "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" [quer na versão literária, quer na versão cinematográfica, que foi, para mim, o melhor], mas tem alguns trunfos: a personagem Dolores Umbridge, brilhantemente interpretada por Imelda Staunton, que vem trazer um desequilíbrio de poder à Escola de Hogwarts e impor os seus [divertidos] decretos ditatoriais.

Daniel Radcliffe (Harry Potter) já não é o imberbe dos quatro primeiros filmes e torna-se, neste último filme, notório algum atraso na realização dos filmes, para aproveitar os mesmos actores.

Faltam os jogos de Quidditch, mas aparecem as pericépias dos gémeos Weasley, a componente dos jogos de poder e bons efeitos no embate final.
Saliento, ainda, algumas belas imagens de Londres. Não terá sido por acaso que se pretendeu fazer esvoaçar os membros da Ordem da Fénix pelo Tamisa, passando pelo London Eye, Big Ben ou Buckingham Palace.

Saldo final
- 4 estrelas, para o filme (para os livros são 5 estrelas, sem reservas).

16.7.07

Dunas - IV

[Praia do Cabedelo, Gala - Figueira da Foz]

Um pouco mais para sul, sem o vento nortenho, mas mantendo-se o mar com fortes ondas e... gelado. Ainda não foi desta o 1º mergulho do ano!

13.7.07

How To Save A Life (The Fray)

Tomando-se em consideração a sua criação em 2002, é forçoso concluir pela (ainda) juventude desta banda norte-americana.
Foi este single "How to save a life" que me permitiu o conhecimento desta sonoridade, talvez por via da série "Anatomia de Grey".
Aproveitando um dos poucos minutos de paragem nos últimos dias, aqui vos deixo, em jeito de banda sonora relaxante para o fim de semana.

9.7.07

Tu cá, tu lá

- E para beber? - sorri. Olha de lado, como olha sempre, e segura na mão direita a caneta e na esquerda um bloco de notas.
- Para beber... O que tem?
- Só preciso que me digam a cor. Branco ou Tinto.

- O tinto é horrível - digo, entredentes, ao resto dos convivas à mesa.

- Não gosto do tinto. Demasiado ácido.
- Talvez... É um vinho de lavrador. Vem directamente das uvas da minha quinta. É um vinho "tu cá, tu lá". Nada de tratamentos modernos...

Confirma-se que o vinho "tu cá, tu lá" (mais uma expressão a juntar às eloquências) é ácido mas o Zé Manel (o dos Ossos) serve-o como se apresentasse um licor dos deuses.

[@ Zé Manel dos Ossos, Coimbra]

Ao mesmo tempo em que decora o espaço com espécimes como os da foto, se nega a servir café - "para despachar a clientela", assume - e são exibidos textos, desenhos ou poemas (uns mais outros menos conseguidos) dos que por ali passaram, cobrindo, por completo, as paredes...

Um local de visita obrigatória, em Coimbra.


6.7.07

Frida Kahlo



["La Columna Rota", 1944, Moseo Dolores Olmedo, Cidade do México]

Já passou mais do que um ano deste a data em que vi a exposição, patente no CCB, com parte da obra de Frida Kahlo.

Comemora-se hoje o 100º aniversário do seu nascimento. E, com essa comemoração, recorda-se não só a obra [impressionante, quanto a mim] da artista, como também a sua vida.

Ficará recordada pela sua vida amorosa (casou duas vezes com Diego Rivera e teve um relacionamento com Trotsky, depois da sua fuga da União Soviética), pelo seu feminismo avant la lettre e pelas suas sucessivas intervenções cirúrgicas.

Deixo aqui uma das pinturas mais conhecidas e que demonstra o realismo que imprimia em cada tela.

"Pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor", ou, ainda, das suas últimas frases escritas no seu diário, "Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar".

4.7.07

Testes de nacionalidade


A notícia de que 60% dos nacionais do Canadá falhariam o teste para a aquisição daquela nacionalidade levanta a curiosidade quanto ao grau de exigência dos mesmos.

Os testes para aquisição de determinada nacionalidade já vêm há muito a ser aplicados noutros estados. Mas Portugal só recentemente aderiu a esta moda e, é caso para dizer, é uma moda um pouco diferente.

É conhecida a elevada exigência dos testes para aquisição da nacionalidade norte-americana. Numa lista das 100 perguntas mais frequentes, 7 são sobre a bandeira [a relação norte-americana com a bandeira - que é usada para tudo (roupa, louça, canetas...) - ainda é um mistério indecifrável] e as restantes são sobre a Constituição e divisão de poderes, História dos EUA, não esquecendo a identificação dos sucessivos presidentes... Nada fácil, por sinal.

Por terras lusas, as perguntas são completamente diferentes. Nada de perguntas em relação à bandeira, presidentes ou regras democráticas. O que interessa mesmo é saber ler cartazes e anúncios, ou seja, saber a língua Portuguesa.

Vejam um tipo de teste de cidadania [americano] e outro [português] e tirem as vossas conclusões...

Para verem se conseguem adquirir alguma nacionalidade (britânica, canadiana, francesa, australiana ou norte-americana) passem por aqui. Experimentem. Para os testes de cidadania ingleses o meu resultado foi este:

"You need extensive training. It is very likely that you will fail the test is you try to pass it now."

E mai nada...

2.7.07

Dunas - iii

[Praia da Madalena, Vila Nova de Gaia]


Continuando o percurso pelas praias portuguesas...

Vila Nova de Gaia é, em 2007, o concelho do país que mais bandeiras azuis acolhe - ao todo 17 praias com bandeira azul.
Fica o registo de uma delas, a da Madalena. Com espinhosas dunas e um mar poderoso.