22.2.08

Previsões e apostas

Aproximando-se a cerimónia de entrega dos óscares da Academia, num ano particularmente imprevisível, quase que diria ser tarefa impossível acertar nos vencedores das principais categorias.

Apesar disso, aqui ficam as minhas apostas:


Melhor filme:

No country for old men

Melhor realizador:

Joel e Ethan Cohen (No country for old men)

Melhor actor:

Daniel Day-Lewis (There will be blood)

Melhor actriz:

Julie Christie (Away from her)

Melhor actor secundário:

Casey Affleck (The assassination...). Só para ser diferente, já que tudo aponta para que seja Javier Bardem (No country for old men).

Melhor actriz secundária:

Cate Blanchet (I'm not there)

O No country for old men - que vai abrir o Fantasporto no dia 25.2 - apresenta-se na pole position e deve sagrar-se o papa-óscares no próximo Domingo. O Expiação que recebeu alguns aplausos nos globos de ouro deve ser um dos esquecidos... Mas as contas fazem-se no fim!


18.2.08

Manias - iii

Riscos e rabiscos

Em momentos de maior concentração e reflexão (mesmo em chamadas telefónicas), existindo um papel e caneta à mão, os meus rabiscos sucedem-se uns atrás dos outros (reconheço que inutilizo muitas folhas de papel com estas manias).

Fiquei a saber que há uma interpretação para os tais riscos.

Se desenho cubos é porque não sou preguiçosa (não me conhecem às segundas-feiras de manhã, pois não?); se desenho setas, tenho ideias fixas; se desenho linhas, é porque vou directa ao assunto...

Se querem saber a interpretação dos vossos riscos vejam aqui.

10.2.08

Sway

A música, que data dos anos 50', tem cerca de 50 versões. Uma vez ouvida, compreende-se porquê. O ritmo que encerra (o inconfundível Mambo) é contagiante e convida à dança (é tão fácil pensar no caribe com esta banda sonora...)

Das muitas possíveis, escolhi a versão daquele que, com a sua voz, conquista facilmente - Michael Bublé.

Aqui fica, com os votos de uma boa semana...


4.2.08

A excentricidade e loucura de Tim Burton


Não se pode dizer que Tim Burton realize dois filmes iguais, há sempre o elemento supresa, há sempre uma novidade. Apesar disso, há que salientar alguma continuidade: as imagens a preto e branco (ou escurecidas), recordando Ed Wood ou a Noiva Cadáver, a que se junta o mais recente Sweeney Todd - O Terrível barbeiro de Fleet Street.

Se, como várias vezes o referi, a qualidade de um filme se pode medir pelo tempo que ele permanece depois de ter acabado, este seria um filme 5 estrelas. No entanto, o efeito prolongado deve-se, sobretudo, às imagens brutais a que o espectador é exposto.
Num filme quase todo a preto e branco, só o vermelho do sangue é salientado, como se tudo o que é essencial se resumisse a isso.

A adaptação do musical da Broadway (cuja estreia data de 1979) traz às salas de cinema a história (que ainda se discute se é ou não baseada em factos reais) de um barbeiro injustamente condenado por um juiz de quem, 15 anos volvidos, se pretende vingar. E a vingança servir-se-á na cadeira de um barbeiro. Para o ajudar na sua tarefa, Sweeney Todd tem Mrs. Lovett, a criadora das piores empadas de Londres [não perguntem porquê, porque é melhor não saberem...]

O argumento é simples e bem escrito. Tim Burton refere que nada faz mais feliz Johnny Depp do que um pouco de maquilhagem e roupa esquisitas. E nisso o filme é meritório - a caracterização das personagens está ao melhor nível e todo o ambiente vitoriano londrino não foi esquecido (antes ampliado e enegrecido).

Pela terceira vez nomeado para o Óscar de Melhor actor, será que é desta que Johnny Depp vai receber o galardão?

Saldo final - 3 estrelas.