28.2.06

Quem disse?

- que os anjos não têm costas?






- que no Carnaval só se dança samba?


- e que em Coimbra não há terroristas?

27.2.06

"Final Cut" e o Eterno Retorno





Nem só no cinema se vêem filmes e, apesar de este já ser de 2004, só este fim de semana pôde ser o centro do home cinema.

Às primeiras imagens do filme, imaginei que ele poderia ter sido feito por um destes senhores.




Este porque terá sido o teorizador do Eterno Retorno e




Este porque inicia o seu livro “A Insustentável Leveza do Ser” (absolutamente recomendável) a questionar aquela doutrina do filósofo.


Elevar a lei moral (independentemente do que seja esta) a ideia de que tudo o que se faz irá ser eternamente repetido poderia ser uma forma de racionalizar as nossas escolhas e a nossa conduta. Mas não será a negação da razão a essência da filosofia nietzschiana? Saudosas aulas de Filosofia!… Agora tudo parece bem mais nublado!

O filme recupera a ideia do Eterno Retorno. Imagine-se que são implantados micro-chips nos seres humanos que gravam (em áudio e vídeo) tudo o que se passa durante as suas vidas. Será que pensaríamos duas vezes antes de agir, antes de dizer o que realmente pensamos? Tudo isto porque, no final das nossas vidas, aqueles que nos rodeiam teriam acesso a esse “filme de vida”, condensado em pouco mais de uma hora.

Sem dúvida um bom exercício. Resumir todos os momentos da nossa vida para apenas uma hora. Saberíamos escolher? E pior – será que esses momentos poderiam ser vistos por todos? ;)

P.S.1 Perdoem-me a filosofia, mas é Carnaval…
P.S.2 As figas colocadas no Sábado ajudaram o Benfica… Yuppi!!!

25.2.06

Amuletos, talismãs e o factor sorte



No início do filme Match Point (que os Óscares da Academia parecem ter esquecido), o protagonista questiona o factor sorte e diz que esta (a sorte) é, na maior parte das vezes, a grande obreira do que nos acontece no dia-a-dia.
A ideia de pensar que tudo - ou grande parte - do que nos acontece é devido à sorte e não tanto às nossas acções será conceber o ser humano com um valor inegavelmente inferior àquele que deveria ter.
Filosofias à parte, até ao momento, nunca fui grande adepta de convocações da SORTE. Nada de amuletos e talismãs ou rituais mais ou menos estranhos para que se consiga obter algo que não estará, supostamente, ao alcance da nossa acção.


Esta reflexão foi impulsionada pela seguinte situação.
Local: sala de exame, em Coimbra.
Situação: aluno que se benze antes de entrar no exame.
Ao ver esta situação, não pude conter um sorriso e de lhe perguntar: "Costuma resultar?". Responde com um sorriso e com a seguinte afirmação: "Até agora tem resultado".
Não reparei se entrou na sala com o pé de direito. Mas é provável que o tenha feito...
Acho que a minha confiança nestes pequenos rituais foi esmorecendo à medida que se verificou o avanço nos anos escolares.
Lembro-me que queria sempre entrar na sala com o pé direito. Um dos poucos rituais em época de exame era responder sempre com caneta azul. Isto porque a primeira (e única!) negativa que obtive num teste, este foi feito com caneta preta. A partir daí aboli a caneta preta em dia de exame.

Mas os amuletos e talismãs não são só utilizados pelos alunos em época de exames. O que se vê com muita frequência são fitas vermelhas colocadas no espelho retrovisor dos carros. Para proteger contra o mau olhado.

Não são só as fitas vermelhas que invadem os carros. Também temos o alho. Lembro-me do momento em que uma amiga minha descobriu um alho no carro. Quando relatou o sucedido à respectiva progenitora, esta confessa o acto e apenas diz "é contra o mau olhado..."

Temos, portanto, fitas vermelhas e alho. Mas há muito mais: mãos fechadas com o polegar entre o indicador e o anelar (como mostra a última imagem), pedras, budas, moedas, animais (por exemplo, elefantes em miniatura que - segundo diz a tradição - devem ser colocados com a parte trazeira virada para a porta!!!)... E é só para ficar a nota de alguns!

Por mim, fico-me pelas joaninhas... E sem caneta preta!!

P.S. Pode ser que as figas dêm uma ajuda ao Benfica contra o Porto. Por isso aqui ficam elas...


23.2.06

A queda de um anjo



Supostamente, e o supostamente deve ser a negrito e bem sublinhado, a partir do momento em que se aprende a andar não se devia cair. Mas a verdade é que as evidências raramente se verificam e, de acordo com a Lei de Murphy, "quando as coisas podem correr mal, correm mal de certeza!".
Como resultado do trabalho de campo realizado nos últimos dias relativamente aos melhores tombos, quedas e trambolhões, cheguei ao seguinte Best off das quedas:
- Negra como a noite - personagens - MÃE E FILHA (com 5 anos):
- FILHA - Mãe, não me largues.
- MÃE - Se não te largar, não vais aprender a andar de bicicleta!
Filosofia da filha "Prefiro atirar-me ao chão em andamento, esfolar cara, ombros, cotovelos, joelhos do que cair da bicicleta". E a filha atirou-se...
- ROO (espero que não me censure a partilha) - há uns meses atrás, no preciso momento em que se dirigia para cumprimentar os juízes do Tribunal da Relação do Porto, tropeça na toga e nos fios dos microfones e espalha-se redondamente;
- Xana - em plena biblioteca de Santiago de Compostela, queda com livros na mão, nas escadas.
- Aniversariante do dia - no cortejo da queima das fitas do Porto, a descer a Rua da Torre dos Clérigos (que a partir desse momento, passou a ser designada como Torre do Tombo), grande queda que provoca visita ao hospital das proximidades, onde é suturada por interno aprendiz que pergunta "como é que se faz?" ou qualquer coisa do género. Eleita a melhor queda até agora conhecida!
E estas são só algumas...
As minhas quedas ainda são algumas. 75% delas provocadas pelos saltos altos. Em mais de metade delas, os ditos saltos partem-se e lá surgem as sessões de equilibrismo!
A última delas, a subir as escadas do Tribunal de Gaia, há dois dias, com toga e códigos na mão.
Convido-vos a recordarem as vossas melhores quedas e - se o quiserem - partilhem aqui com a signatária. Porque os anjos também caem.
P.S. Parabéns aos gémeos aniversariantes!

21.2.06

Velas vs. Electricidade


Longe vai o tempo em que faltava a electricidade com uma frequência impressionante e éramos atirados para o convívio forçado em família. Tudo começava em mal-dizer a EDP passando, inevitavelmente, pelos programas de televisão que estaríamos a perder.
Acendia-se meia dúzia de velas e espalhava-se pela sala. E ali se ficava, à espera e à conversa, todos juntos e quase sem nos vermos dada a fraca luz que as velas produziam.
De há uns anos para trás que a EDP não nos tem pregado destas partidas e há sempre luz para tudo – cozinhar, estar no computador, ver televisão, ouvir música.
Pequenas falhas aparecem para matar saudades – quando se ligam vários utensílios ao mesmo tempo (aquecedores, fogão, computadores e afins). Mas a solução é rápida e nunca se está mais de 2 minutos sem electricidade.
Também em Coimbra – na mítica casa verde – falha a luz todos os dias. Pelos mesmos 2 minutos (tempo variável em função da maior ou menor vontade de encontrar o contador) e, claro, pelos mesmos motivos.
Mas não se acendem velas. Quando muito aproveita-se a luz do telemóvel e lá se vai à procura do desejado botão que iluminará novamente a casa toda.

Quanto às velas propriamente ditas – e porque o conhecimento não ocupa (muito) lugar – fiquem a saber que já egípcios as faziam (por volta de 3000 a.C.) através de cera das abelhas. No que diz respeito ao uso das velas, estas são utilizadas para finalidades tão diferentes como nos bolos de aniversário e em cerimónias religiosas.
A História também diz que as velas foram, até ao século XIX, mais usadas no norte da Europa.

Fica também a nota de que as velas constituem uma das causas mais frequentes de incêndios domésticos.

Nota final – teria sido interessante ver o concerto de Sábado à luz das velas, mas a EDP antecipou-se e reparou o corte de energia!!

19.2.06

Redacções, composições e perguntas de desenvolvimento


Recordo com alguma clareza as composições que eramos incentivados a escrever na escola primária (que o politicamente correcto actualmente obriga a designar de 1º ciclo do ensino básico...). Os temas eram quase sempre os mesmos - as últimas férias, a estação do ano preferida, a família. Sempre adorei esses momentos de escrita que de criativos tinham - como seria natural na idade - muito pouco.
Este passeio na memória foi impulsionado com a resposta que o meu irmão deu no último teste de Português (de 10º ano) quando lhe surgiu a seguinte pergunta:
“Menti: o homem não faz outra coisa.”
4- Expõe o teu ponto de vista sobre essa questão.
Resposta dele:
Os Homens em geral são famosos por serem mentirosos. Ou é porque chegam tarde a casa e dizem que estiveram a trabalhar, ou é porque se esqueceram do dia do seu casamento e dizem que não tiveram tempo nem disponibilidade para comprar o presente, enfim, muitas mentiras que o Homem conta em sua própria defesa. Mentiras inocentes que ajudam o Homem a viver em paz. Se o Homem não mentisse tanto era perfeito demais, isto é, passava a ser uma mulher.

Comentário da professora:
Algum humor… mas não sei se será o momento ou a justificação ideal!!!

Quando convidado a ler a resposta em voz alta no dia da entrega do teste, e depois das meninas da sala terem ficado derretidas com a ideia de a mulher ser perfeita, ele apenas acrescenta: "Não se esqueçam. O homem mente."
Provavelmente naquela resposta deve ter tido zero, mas aqui fica a nota de alguma criatividade e humor na escrita.

17.2.06

Em Fuga... para Santiago de Compostela

O motivo oficial era nobre - aproveitamento da dimensão universitária da cidade para investigação.
Mas houve tempo (ainda que muito pouco) para motivos oficiosos, a saber:
- conhecer outros pontos além da catedral que, ainda assim, nos roubou uns minutos para sessões fotográficas;







- percorrer as ruas labirínticas da parte antiga da cidade;
- aproveitar o melhor que os nuestros hermanos nos oferecem: as imprescindíveis tapas;




- visitar inúmeros locais de culto nocturnos (como Meia, Avante, Retablo ou Apolo, só para recordar alguns);
- (re)conhecer a disponibilidade total do nosso guia;
- concluir que em Santiago não há seca, tendo em conta o dilúvio que nos recebeu em todos os minutos que lá estivemos;





- regressar a Portugal (não sem antes nos termos perdido no Campus de Vigo...) com a certeza de ter descoberto uma cidade que tem muito mais para oferecer do que se poderá pensar.

14.2.06

Porque é que só hoje todos se lembram?

No seguimento dos vícios - de que escrevi há uns dias - hoje deixo-vos uma receita que Isabel Allende inclui no seu livro "Afrodite - Histórias, Receitas e Outros Afrodisíacos". Não poderia deixar de ser algo que envolva chocolate.

Mousse de chocolate

Ingredientes
170g de chocolate negro
3 colheres de sopa de café forte
2 ovos, gemas e claras batidas em castelo separadamente
1/2 chávena de natas espessas
1 colher de sopa de licor de laranja
umas gotas de baunilha


Preparação
Dissolver o chocolate em lume brando, no café. Deitar as gemas, mexer e cozinhar durante dois minutos. Retira-se do lume, deixa-se arrefecer e juntam-se as claras, as natas, a baunilha e o licor.






Fica a recomendação do livro. Com muitas mais receitas para experimentar em todos os dias do ano. E não só no dia 14 de Fevereiro...

Aproveitando o embalo de me sentir "lamechas", aqui fica um excerto de um poema de Pablo Neruda (mais um chileno):

"És em ti a ilusão de cada dia.

Como o orvalho tu chegas às corolas.

Minas o horizonte com a tua ausência.

Eternamente em fuga como a onda"

Descodificador de currículos

13.2.06

Depois da tempestade... bonança?


Diz o tal: "os adeptos estiverem sempre comigo"...
A ver vamos! Se frente ao FCP te pões a inventar novas formas de marcar penalties, hão-de estar mesmo contigo os adeptos!

11.2.06

Vícios

Vício(s.m.) – hábito profundamente enraizado de acções gravemente imorais; mau hábito; propensão irresistível; costume condenável.


Vício n.º 1
Tudo isto vem a propósito dos primeiros morangos que apareceram este ano cá em casa. Passou-se assim:
- “Que tal os morangos? Já estão bons?”
- “Sabes qual é a diferença entre ser apreciadora e viciada?"
- (encolhe os ombros)
- “Apreciadora sabe a diferença entre bons e maus morangos. Viciada, come sem critério.”

Sou eu. Em morangos. Completamente. Desde o momento em que soube que era alérgica aos morangos. A alergia passou, mas não o vício. Desde morangos ao natural, passando pelos morangos com chantilly, em gelado, em bolo, em batôn. Tudo vale.





Vício n.º 2
Chocolate.
Irresistível. O género em geral – branco, preto, em mousse, em bolo, com amêndoa, sem amêndoa.
A minha última descoberta é mesmo o chocolate quente, cujo especial encanto descobri num acolhedor rés-do-chão em Coimbra. Feito com um chocolate vindo de Espanha e com uma consistência proibitiva. “Costume condenável”, já nos ensina o dicionário.
A partir daqui o caminho é sem retorno e um chocolate quente que fica registado – sem contar, claro, com aquele do rés-do-chão – é do Il Café di Roma, cuja aparência é mais ou menos a seguinte:



Quanto ao sabor, é indescritível, daí que fica o convite. Para quem tenha, como eu, “propensão irresistível”. E as vossas propensões irresistíveis?

10.2.06

Os segredos que ficam na montanha

Com a sala de cinema quase vazia (quem diria que o filme é nomeado para oito Óscares da Academia e que era noite de estreia?), ontem fui ver o “Segredo de Brokeback Mountain”. O realizador Ang Lee apresenta-nos um cenário magnífico para nos contar, quase ao ouvido, a história de dois cowboys, Ennis e Jack.


Mais do que retratar a angústia da relação homossexual entre os dois, o filme consegue mostrar as tentativas de manter as aparências, mas, ao mesmo tempo, e principalmente, a atitude de cruzar os braços perante o estabelecido, perante o que é socialmente aceite.

Apetece-nos gritar, em vão, aos personagens "when there's a will, there's a way!". Mas a "will" é tão condicionada pelas "ways" que nos rodeiam.

Se pudesse, entregava já os Óscares de melhor actor e melhor actor secundário a Heath Ledger e Jack Gyllenhaal, respectivamente.

Para reflectir, fica uma frase proferida por Jack a Ennis, quase no final do filme – “I wish I knew how to quit you".

Aconselho vivamente o filme. Preparem-se, porque vai mexer convosco. Ah! Prestem atenção à banda sonora...

9.2.06

Se fosses uma comida, o que serias?...

Eu sou comida japonesa... E vocês?






You Are Japanese Food



Strange yet delicious.

Contrary to popular belief, you're not always eaten raw.

8.2.06

Cábulas, copianços, auxiliares de memória e afins...

A memória é um recurso humano limitado. Muito limitado... E quando a hora da verdade (vulgo, exames) chega, há que encontrar recursos de última hora.
A qualidade de vigilante (e não de vigiada) em exames é um desafio à nossa atenção. E é, sobretudo, abrir o baú dos nossos segredos em exames e dos métodos que se utilizavam para copiar.
Vamos lá recordar métodos e técnicas:
a) régua - forrava-se uma régua com papel e lá se escrevia o texto a memorizar. É necessário um estojo para colocar a régua. A utilização era fácil - fingia-se que se ia buscar uma caneta e lá se dava uma espreitadela. Método que em teoria parece interessante, mas que, na prática, pode dar nas vistas...
b) saia - para as meninas (ou para os meninos mais audazes, que queiram imitar os escoceses). Arranja-se uma saia de trespasse e, na parte de dentro, colam-se os papéis necessários.
c) caneta - aproveita-se uma caneta semi-transparente e coloca-se no interior o papel. Qual o professor que desconfia da própria caneta do aluno?
d) head phones - as novas tecnologias ao serviço dos alunos... Grava-se a matéria, separada por faixas, e vai-se ouvindo à medida das necessidades. É necessário uma camisola com uma dobra especial que dê para colocar os auriculares. Desvantagem - o volume pode ser audível para mais alguém...
e) lenços de papel - mais um sítio para escrever a matéria.
f) telemóvel - escrever na parte de trás do telemóvel com lapiseira.
g) palitos ou fósforos - das mais antigas. Colar dois palitos - um em cada ponta - numa folha estreita, sem esquecer do elástico para juntar uma ponta à outra. Utilização fácil - é só ir rolando e obtem-se o texto linha a linha.
h) dicionário - para os pacientes. Imprime-se a matéria numa folha, com o mesmo tamanho de letra de uma folha de dicionário (sem esquecer as entradas a negrito) e depois coloca-se no meio das outras.
i) colega do lado - o método mais utilizado mas o menos eficaz. Escreve-se no enunciado do teste as respostas e coloca-se no centro da mesa. O outro só tem de espreitar...
j) maço de cigarros - também muito antigo. Quando era permitido fumar dentro das salas dos exames, a cábula era enrolada e repousaria - até ser utilizada - junto dos cigarros.
i) máquina de calcular - não só para inserir fórmulas mas também para se escrever na própria caixa. Apenas utilizável quando a disciplina o permita... Matemática- 1 Letras - 0

Lembram-se das vossas? Fica a defesa do aluno:

6.2.06

8h10m. Alegre despertar?


Depois de insultar o despertador, de desligá-lo e de me levantar, acordar cedo passa a ser uma realidade contra à qual pouco se poderá fazer. A máxima é antiga – “se não os podes vencer, junta-te a eles!”.
Sou recordista em tempo necessário para ganhar vontade para me levantar. As camas deviam vir com uns dispositivos quaisquer que seriam accionados logo que o despertador tocasse. De que adianta o despertador berrar se conseguimos sempre uns minutos da saborosa preguiça matinal?
Apesar de tudo, o meu acordar não é lento. Nada disso. Talvez tudo isto se deva ao facto de ter estudado vários anos perto de casa; tal levava a que ficasse a dormir até breves minutos antes de tocar a campainha de entrada. Não tinha tempo suficiente para ir acordando, era quase imediato. Terapia de choque, portanto.
Normalmente, o despertar é alegre. Excepto às segundas-feiras, claro!… Arghhh!
E as vossas manhãs?

4.2.06

Sugestões para o fim de semana

Sugestão 1 - Munique




Depois de Match Point, Máquina Zero e Orgulho e Preconceito, surge agora Munique. O realizador só por si enche qualquer sala independemente do filme...

Mas este vale a pena: pela fotografia (uma imagem de salientar, conseguindo retratar o ano de 1972 na perfeição), pelo enredo (o conflito israelo-palestiniano), pela interpretação de Eric Bana (que se apresenta num excelente drama psicológico na parte final) e, porque a época o exige, as cinco nomeações para os Ócares da Academia, incluindo os de Melhor Filme e Melhor Realizador.
Não fosse o filme ter acabado às 3h00 da manhã, a discussão em torno do mesmo ter-se-ia prolongado.
Mas a questão fica no ar - demonstra o filme a visão americana do conflito? No meu entender, o filme não é tão concludente como poderia induzir. Fica a questão e digam de vossa justiça.


Sugestão 2 - Alho francês à Brás
Receita vegetariana, gentilmente cedida pela pessoa que a cozinhou

Receita para 3 pessoas

Ingredientes:
- Dois alhos francês
- Três cebolas médias
- alho
- salsa
- 4 ovos
- batata palha

Modo de preparação
Corta-se o alho francês em “juliana” e deixa-se de molho para tirar o sal (ups… isto era se fosse com bacalhau!).
Coloca-se num tacho, em azeite, as cebolas cortadas grosseiramente e o alho picado. Deixa-se refogar durante uns minutos. De seguida, coloca-se o alho francês no tacho e deixa-se cozer.
Coloca-se a batata e os ovos batidos com a salsa. Envolve-se tudo e está pronto a servir.
Não se esqueçam de temperar com sal e pimenta. Isto porque o alho francês, como ficou de molho, perdeu o sal todo!

Notas da Cozinheira:
- A signatária desresponsabiliza-se do eventual mau hálito que venham a padecer aqueles que ingerirem este prato, bem como se desresponsabiliza se, após a ingestão deste prato, forem proferidas frases como “Babalu, quem manda aqui sou eu!”;
- Se tiverem tempo e paciência, a batata palha pode (e deve) ser substituída por batata normal, mas aí há que cortá-la e fritá-la antes de juntar no tacho;
- Se fizeram tão bem como eu, fica mais ou menos com este aspecto:




- Se ficar mal, a culpa é vossa!

Bom apetite e um óptimo fim de semana.

3.2.06

Problemas de expressão?

"Quem sabe, faz; quem não sabe, ensina..."


Como disse?

P.S.1 - Belmiro de Azevedo dixit.
P.S. 2 - Hoje estou a 200%... Tomei café logo às 9h00.

1.2.06

Coleccionismo

Segundo a enciclopédia Encarta, o coleccionismo significa a reunião de item's do mesmo género, que são adquiridos e guardados como um hobby.
Não encontro particular interesse nas colecções de postais, selos, moedas, notas, cartões telefónicos ou cromos. Acho-as enfadonhas e repetitivas. Confesso que em relação aos postais ainda lhes dei o benefício da dúvida durante uns tempos, mas depois fui vencida pelo aborrecimento. Portanto, neste momento, nada de álbuns de capa preta com folhas de plástico com divisórias.
Actualmente, quase tudo é coleccionável. As colecções menos usuais são, segundo a mesma enciclopédia, as de arame farpado, etiquetas de queijo (esta é inacreditável...), sacos para o enjoo (presumo que não usados!), caixas de cereais vazias, guizos, insecticidas...
Depois deste elenco, as minhas colecções são consideravelmente normais. Uma mais do que óbvia: JOANINHAS



Desde mealheiro, a almofada, passando por suporte para telemóvel, mouse-pad e rato. Não falta nada e não está ali tudo.

A outra colecção é menos óbvia e procura recolher um bocadinho de cada viagem. Copos de shot.



E vocês? Alguma colecção?