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24.12.07

Disclaimer natalício



Aqui fica o pormenor do avental (é verdade...) que me foi gentilmente oferecido um destes dias e que desresponsabiliza a sua utilizadora de qualquer dano que venha a ser provocado por atrasos, interrupções ou faltas de entrega nos manjares natalícios.

12.8.07

Fuga madeirense - ii

Continuando na recuperação de alguns pontos de interesse na Ilha da Madeira e no Porto Santo, aqui ficam mais umas dicas, sem qualquer ordem hierárquica:

4 - Casas típicas



Na ilha da Madeira, temos as inconfundíveis casas em madeira e com telhado de colmo. Encontram-se, principalmente, na localidade de Santana, mas podem observar-se réplicas construídas recentemente noutros cantos da ilha.




Esta que aqui deixo é a localizada no Jardim Botânico. Salienta-se a sua cor: o vermelho das portas, o azul das janelas e as paredes vermelhas e brancas.


Já no Porto Santo, as casas típicas ou tradicionais têm uma configuração completamente diferente.





Os telhados não são de colmo mas de terra barrenta, o que demonstra quais as matérias primas mais frequentes naquela ilha.




5 - Pico de Ana Ferreira



[Colunas prismáticas, vulgarmente chamadas de "piano" no Pico Ana Ferreira, Porto Santo]


Só se consegue alcançar esta "obra" da natureza de jipe. Uma viagem agitada [mais do que não fosse pela ruidosa família que nos acompanhou], mas que vale a pena. De acordo com as pesquisas da nossa guia e condutora - a simpática Sofia - o nome de Ana Ferreira deve-se, rezam as lendas, ao facto de ter havido a necessidade de presentear uma senhora com esse nome, dando-lhe um terreno para cultivo. A dar desta lenda, existe outra [bem mais interessante!...] - Ana Ferreira terá sido uma feiticeira que ainda se manifesta para aqueles que se atravem a subir o pico.


6 - Gastronomia e afins

Estou certa que uma estada demorada em qualquer das ilhas teria permitido um melhor conhecimento da gastronomia típica madeirense. Apesar de tudo, fica a confirmação que as típicas espetadas, principalmente se servidas em ramo de oliveira, são divinais e que o atum tem incontáveis pratos.

Ao nível da restauração, e no Porto Santo, o "Pé na Água" apresenta-se como um especialista em peixe e está localizado mesmo em cima da praia, com a areia quase debaixo dos pés. É um dos mais frequentados e só se lamenta o frio e o vento que se fez sentir naquela noite que tornou a refeição bem mais curta.

Ainda no Porto Santo, o "Solar do Infante" é o mais central e o ideal para quem quer usufruir das melhores vistas sobre a praia dourada.

Muitos dos restaurantes espalhados pelo Porto Santo, principalmente os mais afastados do centro, tem um serviço bastante útil - utilizando uma carrinha (courtesy bus) vão buscar os turistas ao hotel e levam-nos de regresso. Fica o exemplo!

Quanto a bebidas típicas, naturalmente que o vinho da Madeira apresenta-se como o ex-libris, sem prejuízo da poncha (mistura de aguardente de cana, mel e limão). Esta última, ainda que característica da Câmara dos Lobos, bebe-se em qualquer lado. Recomenda-se a poncha de maracujá, mas os efeitos secundários são evidentes!...


9.7.07

Tu cá, tu lá

- E para beber? - sorri. Olha de lado, como olha sempre, e segura na mão direita a caneta e na esquerda um bloco de notas.
- Para beber... O que tem?
- Só preciso que me digam a cor. Branco ou Tinto.

- O tinto é horrível - digo, entredentes, ao resto dos convivas à mesa.

- Não gosto do tinto. Demasiado ácido.
- Talvez... É um vinho de lavrador. Vem directamente das uvas da minha quinta. É um vinho "tu cá, tu lá". Nada de tratamentos modernos...

Confirma-se que o vinho "tu cá, tu lá" (mais uma expressão a juntar às eloquências) é ácido mas o Zé Manel (o dos Ossos) serve-o como se apresentasse um licor dos deuses.

[@ Zé Manel dos Ossos, Coimbra]

Ao mesmo tempo em que decora o espaço com espécimes como os da foto, se nega a servir café - "para despachar a clientela", assume - e são exibidos textos, desenhos ou poemas (uns mais outros menos conseguidos) dos que por ali passaram, cobrindo, por completo, as paredes...

Um local de visita obrigatória, em Coimbra.


27.3.07

Ali nasceu Portugal?


O repto é lançado, como muitos outros, por e-mail. A convocatória poderia parecer, no mínimo, e à primeira leitura, estranha:

"embarcar nesta noitada tipicamente portuguesa (andar km’s para comer num restaurante típico, com um nome parolo, um dono parolo, empregados parolos que nos dão limão para enganar os polícias nas operações stop, fadunchos… Festa no século XIX, uma discoteca muito fixe, com um nome parolo, um dono que não é parolo, mas com uma clientela um tanto ou quanto parola – varia consoante os resultados do clube local)." - contributo [eloquente] do R. na angariação de convivas!

Guimarães é uma cidade, quanto a mim, que convida a uma visita. A várias visitas. Já lá vão alguns anos desde a data em que me apercebi do verdadeiro encanto do centro histórico. Escolhido para celebrar um aniversário, ainda no início da minha juventude...

Em 2001, foi atribuído pela UNESCO a classificação, ao Centro Histórico de Guimarães, de Património Cultural da Humanidade.


Esta fugaz visita ao Restaurante Pirâmide do Egipto [confirma-se que o nome é, efectivamente, parolo] permitiu medir o pulso ao fado tocado e cantado numa pequena localidade nas redondezas de Guimarães, com direito a dedicatória especial "para a mesa da juventude ali do canto".



A decoração é, toda ela, digna de registo desde as fotografias colocadas nas várias salas em que aparece o dono e figuras mais ou menos conhecidas da praça até às guitarras penduradas nas paredes, passando por objectos clubísticos.



Ainda tem a cidade [o que muito nos divertiu] alguns focos do "aqui nasceu o Portugal autêntico". Desde as operações stop serem acompanhadas de caçadeira à tentativa [frustrada] de um local tirar o seu Jaguar de cima do jardim, enquanto se ouve a vox populi "se tivesses um fiat uno, pegava-se o carro em mãos e ele já estava cá fora".

Uma noite com Portugal no seu absoluto melhor!

1.2.07

A praia ainda vem longe...



Já há muito que não fazia um destes testes on-line, mas este ("Se fosse um petisco de comer à beira mar, qual seria?") foi mais forte do que eu. E confesso que fiquei com saudades da praia...

Se a praia ainda demora, venha entretanto o marisco que eu não me importo!


Mas por que carga de água Portugal não é um país tropical?

23.1.07

Trocar o teclado

O meu futuro teclado...





E não venham dizer que não se deve comer no local de trabalho!!!

21.11.06

Trabalhar engorda


Passando a publicidade, há correio que vale a pena...

Uma tablete de chocolate Toblerone para cada um dos elementos do escritório.

Sem qualquer justificação. Há minutos... Há surpresas que valem a pena.

Alguém é servido? Acho que ainda há um triângulo!

9.3.06

Encantos da Venezuela

O ditado é antigo "a necessidade aguça o engenho"... Há que reconhecer que o "melting pot" é o conceito que caracteriza as habitantes (e invasores...) da casa verde.

Confrontam-se ideias, partilham-se desabafos, discute-se se na televisão se verá futebol (que ontem foi o programa que recolheu mais votos) ou séries cómicas. Nem sempre é fácil conseguir sentar à mesa 8 pessoas, mas com jeitinho há sempre lugar para mais um.

Inventam-se, invariavelmente, refeições ou - como foi o caso do dia de ontem - dão-se a conhecer pequenos segredos culinários oriundos de outras paragens. 2/5 das habitantes da casa são de origem venezuelana o que possibilita descobrir sabores e técnicas (além de incentivar incontroláveis gargalhadas devido a pequenos "desajustes" no Português) do outro lado do mundo.

Como transformar uma omelete numa refeição fabulosa?

Vejamos:



[2 ovos por pessoa]




[colocam-se na frigideira]




[recheia-se com queijo (de duas qualidades), delícias do mar, milho, cebola, cogumelos]




[ficará com este aspecto]

E uma refeição venezuelana não fica completa sem Chicha (para não falar nas Arepas)






[a que se junta leite]




[e dá nisto]

Uma espécie de batido com sabor a canela...

Com encantos venezuelanos destes, está encontrada mais uma justificação para as fugas para Coimbra.

4.2.06

Sugestões para o fim de semana

Sugestão 1 - Munique




Depois de Match Point, Máquina Zero e Orgulho e Preconceito, surge agora Munique. O realizador só por si enche qualquer sala independemente do filme...

Mas este vale a pena: pela fotografia (uma imagem de salientar, conseguindo retratar o ano de 1972 na perfeição), pelo enredo (o conflito israelo-palestiniano), pela interpretação de Eric Bana (que se apresenta num excelente drama psicológico na parte final) e, porque a época o exige, as cinco nomeações para os Ócares da Academia, incluindo os de Melhor Filme e Melhor Realizador.
Não fosse o filme ter acabado às 3h00 da manhã, a discussão em torno do mesmo ter-se-ia prolongado.
Mas a questão fica no ar - demonstra o filme a visão americana do conflito? No meu entender, o filme não é tão concludente como poderia induzir. Fica a questão e digam de vossa justiça.


Sugestão 2 - Alho francês à Brás
Receita vegetariana, gentilmente cedida pela pessoa que a cozinhou

Receita para 3 pessoas

Ingredientes:
- Dois alhos francês
- Três cebolas médias
- alho
- salsa
- 4 ovos
- batata palha

Modo de preparação
Corta-se o alho francês em “juliana” e deixa-se de molho para tirar o sal (ups… isto era se fosse com bacalhau!).
Coloca-se num tacho, em azeite, as cebolas cortadas grosseiramente e o alho picado. Deixa-se refogar durante uns minutos. De seguida, coloca-se o alho francês no tacho e deixa-se cozer.
Coloca-se a batata e os ovos batidos com a salsa. Envolve-se tudo e está pronto a servir.
Não se esqueçam de temperar com sal e pimenta. Isto porque o alho francês, como ficou de molho, perdeu o sal todo!

Notas da Cozinheira:
- A signatária desresponsabiliza-se do eventual mau hálito que venham a padecer aqueles que ingerirem este prato, bem como se desresponsabiliza se, após a ingestão deste prato, forem proferidas frases como “Babalu, quem manda aqui sou eu!”;
- Se tiverem tempo e paciência, a batata palha pode (e deve) ser substituída por batata normal, mas aí há que cortá-la e fritá-la antes de juntar no tacho;
- Se fizeram tão bem como eu, fica mais ou menos com este aspecto:




- Se ficar mal, a culpa é vossa!

Bom apetite e um óptimo fim de semana.