A pergunta é pertinente: será que a nossa vontade de consumir determinado bem diminui à medida que o vamos obtendo, ao ponto de, a partir de determinada quantidade, o facto de o consumirmos ou possuirmos já nos causar maior prejuízo do que vantagem?
Hoje fui como que transportada no tempo cerca de 6 anos, relembrando a aprendizagem do conceito de utilidade marginal, a partir do tradicional exemplo do copo de água. A nossa vontade de beber água diminui à medida que a nossa sede vai sendo saciada.
Na prova oral de Microeconomia, o aluno lá conseguiu explicar mais ou menos aquele conceito. Enquanto isso, eu percorria no tempo e tentava, simultaneamente, aplicar a teoria a outras situações que não a do copo de água.
E pergunta que se coloca [e já o li em qualquer lado] é esta: depois de conseguirmos aquilo que queríamos, será que ainda queremos aquilo que conseguimos?
Mal sabiam eles que ao indicarem-me como júri daquela oral iriam estar a incentivar a filosofia [barata, naturalmente, que a época é de crise e não há tempo de comprar filosofias luxuosas...]!
2 comentários:
Só algo que não me importo de "consumir" amigas como tu!
Bjinhox
DEMAIS!
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