18.3.06

Troca de nomes



O saber não ocupa lugar (já o devo ter dito num post anterior)… A minha mais recente descoberta quanto aos dizeres e conhecimentos populares é a seguinte:

- Caso se troque o nome de alguém, deve-se oferecer um pacote de amêndoas na Páscoa.

Serei a única pessoa que não sabia da existência de tal regra?

Levada a letra, isso levaria a que se vendesse, ao que me parece, uma quantidade de amêndoas bem superior à que efectivamente se vende.

Por outro lado, se se pensasse numa interpretação extensiva daquela regra e se considerasse que a mesma obrigação devia ser cumprida pelas pessoas que não se lembrassem sequer do nome da outra quando confrontadas com a sua imagem, então o desastre ainda seria maior…

Recordo-me com clareza de quanto nos ríamos quando a minha avó materna trocava os nomes dos netos todos [somos muitos…], quando nos queria chamar. Por vezes – muito frequentemente - só acertava à quinta ou sexta tentativa, passando tanto por nomes masculinos como femininos, mesmo que a pessoa a chamar fosse uma menina.

Ríamos sem saber [ou mesmo, por não sabermos] que passados escassos anos nos aconteceria o mesmo. Agora, invariavelmente, reconheço a cara mas esqueço o nome. Numa situação como essas, mais vale evitar tentar adivinhar, porque senão é melhor pedir um empréstimo para custear as amêndoas.

Para quem me trocou o nome alguma vez (?!), fica o aviso que este ano vou cobrar as amêndoas em falta. Podem ser de chocolate que não me importo!





1 comentário:

Joaninha disse...

Tive conhecimento, depois deste post, que também acontece trocar o nome de pessoas com nome de animais domésticos... Nessa eventualidade, acho que não deve bastar oferecer um pacote de amêndoas!