Música (impossível reduzir a apenas uma):
Linkin Park - What I've I done
Mika - Grace Kelly [a revelação do ano]
My Chemical Romance - I don´t love you
David Fonseca - Superstars II
Cinema:
Livro:
"A fórmula de Deus", José Rodrigues dos Santos.
Noção psicológica de fuga - fuga patológica, súbita e não premeditada, podendo tratar-se de um movimento impulsivo mas consciente, de uma reacção brutal sob a influência de um estado de angústia, ou de um fenómeno automático e inconsciente.
São 90 minutos bem aproveitados, principalmente pelos mais novos [excepto nalgumas piadas (à Seinfeld) e outras que só resultam na língua inglesa].
Aprendam, pois, a colorir as vossas cozinhas, pois "auxilia a prevenção da ocorrência de contaminações cruzadas".
"Elizabeth - A idade de ouro" vale pela fotografia, guarda-roupa e afins (as famosas perucas), e por alguns momentos mais inspirados do argumento e pouco como filme histórico. Reconhece-se que poderia ter havido alguma criatividade e especulação quanto à representação da vida pessoal da rainha, concretizando alguns rumores históricos de "affairs".
Cate Blanchet cumpre o seu papel (ainda que não seja nada de extraordinário) - de rainha seráfica, mas, ao mesmo tempo, à procura da conquista do povo, tentando conciliar o cumprimento dos deveres régios com a necessidade (e curiosidade) de uma vida menos fria e mais completa.
Um filme leve cujo ponto alto reside, quanto a mim - mais do que na batalha com a Armada Invencível - na traição e sanção com execução de Mary Stuart (Samantha Morton muito bem na sua representação, principalmente no pormenor do último olhar antes da execução).
Vê-se bem, mas a história não nos acompanha de regresso a casa (talvez seja um critério falível para avaliar a qualidade de um filme, mas é o que a casa gasta... ;)).
Saldo final - 3 estrelas.
Vejam lá se não tenho razão:
[Kit de golf para escritório.
Para jogar entre duas reuniões, com um tapete verde a imitar a relva. Com sorte ainda acerta em alguém mais aborrecido...]
[Suporte de bananas.
Dizem os entendidos que é para que elas amadureçam... Também têm para pessoas?]
[Apoia pés para o duche.
Aceitam-se contributos para a sua utilidade...]
[Baralhador de cartas.
Para fugir às batotas]
Todas as ideias aqui.
O original é de Seal, mas Alanis Morrissette recuperou a música há cerca de dois anos e emprestou-lhe um ritmo mais animado e divertido. Já há algum tempo que queria ter colocado aqui no blog. Aqui fica, hoje, para recordar uma cantora que serviu de banda sonora em muitas festas há uns anos atrás, com o álbum Jagged Little Pill e as educativas letras das músicas que então compunham o álbum...
É notória a minha falta de tempo nas últimas semanas (que se traduz numa evidente escassez de escrita neste espaço); mas ao ler um dos e-mails que recebi recentemente, descobri que o mal não é só meu. Senão vejam, mais resumido:
"Dizem que todos os dias temos que comer uma maçã para o ferro e uma banana para o potássio. Também uma laranja, para a vitamina C, meio melão para melhorar a digestão e uma chávena de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes. Todos os dias temos que beber dois litros de água. Todos os dias temos que tomar um Activia ou um iogurte para ter 'L. Cassei Defensis', que ninguém sabe exactamente o que é que é mas parece que se não ingeres um milhão e meio todos os dias começas a ver toda a gente com uma grande diarreia ou presos dos intestinos.
Cada dia uma aspirina, para prevenir os enfartes mais um copo de vinho tinto, para a mesma coisa. E outro de vinho branco, para o sistema nervoso. E um de cerveja, que já não me lembro para que era.
Tens que fazer quatro a seis refeições diárias leves sem te esqueceres de mastigar cem vezes cada garfada. Ora, fazendo um pequeno cálculo apenas a comer vão-se assim de repente umas cinco horitas. Ah, depois de cada refeição deves escovar bem os dentes, ou seja: depois do Activia e da fibra os dentes depois da maçã os dentes depois da banana os dentes e assim, enquanto tiveres dentes sem te esqueceres nunca de passar o fio dental massajador das gengivas e bochechar com PLAX...
Temos que dormir oito horas e trabalhar outras oito [sem contar todas as outras horas extraordinárias...] mais as cinco que usamos a comer, faz vinte e uma.
Restam três horas sempre que não surja algum imprevisto. Segundo as estatísticas, vemos três horas de televisão diárias. Bem, já não podes porque todos os dias devemos caminhar pelo menos uma meia hora (dado por experiência: ao fim de 15 minutos regressa senão andas mas é uma hora!). E há que cuidar das amizades porque são como uma planta: temos que as regar diariamente.
Também temos que arranjar tempo para a maquilhagem, a depilação/fazer a barba, varrer a casa, lavar a roupa, lavar os pratos e já nem digo, os que têm gatos, cães, pássaros e uma catrefada de filhos...
No total, a mim dá-me umas 29 horas diárias se nunca parares. A única possibilidade que me ocorre é fazer várias destas coisas ao mesmo tempo: por exemplo, tomas duche com água fria e com a boca aberta, e assim bebes logo os dois litros de água de uma vez.
Enquanto sais do banho com a escova de dentes na boca, vais fazendo o amor, o sexo tântrico, parado, junto ao teu mais que tudo, que de passagem vê TV e te vai contando o que se passa, enquanto varres a casa. Sobrou-te uma mão livre? Telefona aos teus amigos e aos teus pais!Bebe o vinho (depois de telefonares aos teus pais vai fazer-te falta!). O iogurte com a maçã pode dar-te o teu par enquanto ele come a banana com Activia. No dia seguinte troquem. E menos mal que já crescemos, porque senão tínhamos que engolir mais umas cerelac's e um Danoninho Extra Cálcio todos os santos dias.
Úuuuf!
Mas se te restam 2 minutos, reenvia isto aos teus amigos (que temos que regar como as plantas) enquanto comes uma colherzinha de Muesli ou Al-Bran, que faz muito bem..."
E acrescentaria eu: ir ao ginásio, ler um livro, ouvir uma música, ir ao cinema e, claro, escrever no blog...
Mas como não há regra sem excepção, lá fui eu para, uma vez mais, assistir ao FCP-Leixões. A última tinha sido um "amigável" (?!) entre as duas equipas.
Olhando em redor, consegui traçar o perfil de 4 tipos de adeptos:
- o adepto que preferia estar em casa (ou se fosse no estádio, que fosse em cadeiras aquecidas, sem vento, sem trânsito a chegar e a sair do estádio e com a possibilidade de ver algumas jogadas em câmara lenta...);
- o verdadeiro adepto - grita a plenos pulmões, agita a bandeira, pinta a cara com as cores da equipa, veste a camisola com as cores da equipa (ou até, mesmo quando estão 4º, anda em tronco nu...) e, pelo meio, dá ordens aos jogadores, ao treinador e ao árbrito.
Os pedidos incompreensíveis:
You're never here
You're never near here
What day is this?
What day?
Whose day is this?
Put me in your supermarket list (Silence 4, Borrow)
Às 5 e meia em ponto
Telefonas-me a dizer:
Não sei viver sem ti amor
Não sei o que fazer
Faz-me favas com chouriço
O meu prato favorito
Quando chego para jantar
Quase nem acredito! (A pouco e pouco, José Cid)
O artista dentro do artista:
Sipping Bailey's Cream
By the stereo
Trying to find relief
On the radio
I'm suppressing the tears
But they start to flow
'Cause the next song I hear
Is a song I wrote
When we first got together
Early that September
I can't bear to listen
So I might as well drift
In the kitchen
Pour another glass or two
And try to forget you (Mariah Carey, Crybaby)
E, mais uma vez, José Cid.
Faço a barba
E dá na rádio
O Zé Cid a cantar (José Cid, A pouco e pouco)
Aceitam-se contributos...
O filme já tem alguns meses, ainda que só recentemente tenha chegado em versão doméstica (aka dvd); Déjà vu traz-nos Denzel Washington no papel de um agente ATF (especialista em armas e explosivos) que tem a difícil missão não só de descobrir a autoria de um atentado bombista que causa centenas de mortos em New Orleans mas também, sabe-se lá como, evitar que o mesmo suceda.
E, a minha preferida:
Lei de Murphy no ciclismo: não importa para onde você vai; é sempre morro acima e contra o vento.
Uma pérola que vale a pena visitar.
Esta que aqui deixo é a localizada no Jardim Botânico. Salienta-se a sua cor: o vermelho das portas, o azul das janelas e as paredes vermelhas e brancas.
Já no Porto Santo, as casas típicas ou tradicionais têm uma configuração completamente diferente.
Os telhados não são de colmo mas de terra barrenta, o que demonstra quais as matérias primas mais frequentes naquela ilha.
5 - Pico de Ana Ferreira
Só se consegue alcançar esta "obra" da natureza de jipe. Uma viagem agitada [mais do que não fosse pela ruidosa família que nos acompanhou], mas que vale a pena. De acordo com as pesquisas da nossa guia e condutora - a simpática Sofia - o nome de Ana Ferreira deve-se, rezam as lendas, ao facto de ter havido a necessidade de presentear uma senhora com esse nome, dando-lhe um terreno para cultivo. A dar desta lenda, existe outra [bem mais interessante!...] - Ana Ferreira terá sido uma feiticeira que ainda se manifesta para aqueles que se atravem a subir o pico.
6 - Gastronomia e afins
Estou certa que uma estada demorada em qualquer das ilhas teria permitido um melhor conhecimento da gastronomia típica madeirense. Apesar de tudo, fica a confirmação que as típicas espetadas, principalmente se servidas em ramo de oliveira, são divinais e que o atum tem incontáveis pratos.
Ao nível da restauração, e no Porto Santo, o "Pé na Água" apresenta-se como um especialista em peixe e está localizado mesmo em cima da praia, com a areia quase debaixo dos pés. É um dos mais frequentados e só se lamenta o frio e o vento que se fez sentir naquela noite que tornou a refeição bem mais curta.
Ainda no Porto Santo, o "Solar do Infante" é o mais central e o ideal para quem quer usufruir das melhores vistas sobre a praia dourada.
Muitos dos restaurantes espalhados pelo Porto Santo, principalmente os mais afastados do centro, tem um serviço bastante útil - utilizando uma carrinha (courtesy bus) vão buscar os turistas ao hotel e levam-nos de regresso. Fica o exemplo!
Quanto a bebidas típicas, naturalmente que o vinho da Madeira apresenta-se como o ex-libris, sem prejuízo da poncha (mistura de aguardente de cana, mel e limão). Esta última, ainda que característica da Câmara dos Lobos, bebe-se em qualquer lado. Recomenda-se a poncha de maracujá, mas os efeitos secundários são evidentes!...
A série sempre viveu sob o fogo cruzado da crítica, nomeadamente devido ao facto de retratar uma família norte-americana de classe média pouco comum e com hábitos controversos.
No início da minha juventude, não perdia um único episódio e gravava-os quase todos nas [quase] extintas cassetes de VHS.
Com o pouco tempo que passo em frente à televisão, esta foi também uma das séries sacrificadas. Apesar de tudo, continuo a achar hilariantes as aventuras do Homer e do Bart, o primeiro porque atrai problemas, vícios e ócio o segundo pela sua energia e capacidade de improvisação.
O filme "Os Simpsons" apresenta um episódio em formato extenso (apenas 87 minutos?) e mantém todas as características da série. Desta vez, a problemática ambiental leva a que o Presidente (Schwarzenegger...) coloque uma cúpula sobre a cidade de Springfield.
As naturais peripécias vão-se desenrolando, com alguns trunfos da realização - o percurso de Bart Simpson, sem roupa, em cima de um skate pela cidade, a "actuação" do Grandpa em plena Igreja ou o "salvamento" por parte de Homer de um porco (colocando-o em casa, como se fosse um animal de estimação), sem esquecer alusões a alguns filmes e documentários, como sejam o Titanic [com os Green Day no papel de músicos que tocam violino antes do naufrágio] ou Uma Verdade Inconveniente.
O filme diverte, mas não inova. Apesar de tudo, deve premiar-se a longevidade da série e o ter inspirado outras do género, como South Park.
Saldo final - 3 estrelas.
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