Com o início da inominada estação do ano em que nos encontramos, recupera-se o conceito de couch-movie, porque isto de sair de casa para ir ao cinema não é fácil quando a preguiça e o mau tempo nos dominam quase integralmente.
O filme já tem alguns meses, ainda que só recentemente tenha chegado em versão doméstica (aka dvd); Déjà vu traz-nos Denzel Washington no papel de um agente ATF (especialista em armas e explosivos) que tem a difícil missão não só de descobrir a autoria de um atentado bombista que causa centenas de mortos em New Orleans mas também, sabe-se lá como, evitar que o mesmo suceda.
Toda a película assume uma densidade ficcional nem sempre simples de acompanhar (principalmente quando o cansaço exigia um filme de futilidades), com a tentativa de fintar o destino, viajar no tempo e jogar com essas grandezas aparentemente incontroláveis que são o tempo e o espaço.
Esperava que fosse um pouco mais explorado o conceito de "déjà vu" que tantas vezes nos assalta no dia-a-dia, conceito que terá sido cientificamente rotulado por Émile Boirac, no final do século XIX.
Garante-se que quem o vir fica preso ao ecrã até ao final. Tendo-o perdido em versão cinema, vale a pena o seu visionamento no género doméstico.
Leva 4,5 estrelas (já que 5 estrelas exige algo mais).
1 comentário:
Tive oportunidade de ver no cinema. Eu dar-lhe-ia quase 4. É que apesar de prender o espectador com alguma facilidade, tem umas quantas coisas género... déjà vu. E no final da história resultam algumas incongruências (muito embora nunca tenha visto uma história com viagens no tempo que fosse coerente). Acho que foi uma boa escolha... para um Sábado à tarde.
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