Mas foi a busca de um lugar ao sol que motivou a ida nestes últimos dias ao Algarve. Busca que saiu [quase] completamente ao lado.
O sol só brilhou um dia.
Banhos no mar, só mesmo com a ponta do pé.
A praia estava "em obras" [eu que desconhecia o conceito de construção civil na praia...]
Deu para constatar a invasão espanhola ao nosso país. Atrevo-me a dizer que 90% dos inquilinos do nosso empreendimento eram oriundos do país vizinho. Como sinal da sua passagem ficam os gritos à janela - de madrugada - acompanhados de bater de tachos e testos. Julgo que a festejar algum resultado futebolístico...
Ainda dizem que os portugueses são loucos e barulhentos! Quem ali estivesse mudava de ideias.
Contribuiu - e muito - para salvar a estada algarvia a ida a um dos locais, para mim, mais míticos de Portimão. O nome oficial é "Valentino", mas foi vencido pelo nome oficioso "O Holandês".
Já conhecia há uns anos, mas o holandês proprietário já não tem apenas a sua mulher portuguesa a trabalhar consigo. O espaço é o mesmo, mas os empregados aumentaram. Recomendam-se os caracóis e a feijoada de búzios. Um óptimo local para ir ao fim da tarde, depois de um dia de sol, mas que não consegue albergar grupos numerosos.
1 comentário:
Aquela fotografia da praia quando dizes "o sol só brilhou um dia" foi tirada nesse dia?.... Hmmmmm.........
Vantagens de não ter ido passar a Páscoa ao Algarve: chovia copiosamente no Sábado e eu sentada, aconchegadamente, em frente à estufa que a minha avó tinha acendido na cozinha. Lá fora sucedem-se os montes e montes e montes e vales e montes e vales, e sabe bem ficar a ouvir a chuva e a ver o campo vestido de névoa cinzenta.
Páscoa numa aldeia recôndita do interior pode ser, afinal, até mesmo melhor do que no Algarve!....
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