17.4.06

Fuga algarvia

Para aqueles que me conhecem sabem que funciono completamente a energia solar. O que não é muito positivo, porque há duas estações do ano que não são propriamente muito profícuas em sol...
Mas foi a busca de um lugar ao sol que motivou a ida nestes últimos dias ao Algarve. Busca que saiu [quase] completamente ao lado.

O sol só brilhou um dia.





Banhos no mar, só mesmo com a ponta do pé.




A praia estava "em obras" [eu que desconhecia o conceito de construção civil na praia...]





Deu para constatar a invasão espanhola ao nosso país. Atrevo-me a dizer que 90% dos inquilinos do nosso empreendimento eram oriundos do país vizinho. Como sinal da sua passagem ficam os gritos à janela - de madrugada - acompanhados de bater de tachos e testos. Julgo que a festejar algum resultado futebolístico...

Ainda dizem que os portugueses são loucos e barulhentos! Quem ali estivesse mudava de ideias.

Contribuiu - e muito - para salvar a estada algarvia a ida a um dos locais, para mim, mais míticos de Portimão. O nome oficial é "Valentino", mas foi vencido pelo nome oficioso "O Holandês".




Já conhecia há uns anos, mas o holandês proprietário já não tem apenas a sua mulher portuguesa a trabalhar consigo. O espaço é o mesmo, mas os empregados aumentaram. Recomendam-se os caracóis e a feijoada de búzios. Um óptimo local para ir ao fim da tarde, depois de um dia de sol, mas que não consegue albergar grupos numerosos.
Saliento a decoração, com um espírito marítimo (naturalmente). Apenas um cachecol azul parece destoar com o bom gosto do local! ;)




Foram uns bons dias. Mas o cheiro a maresia rapidamente se esvanece e recupera-se o cheiro a trabalho...

1 comentário:

Anónimo disse...

Aquela fotografia da praia quando dizes "o sol só brilhou um dia" foi tirada nesse dia?.... Hmmmmm.........
Vantagens de não ter ido passar a Páscoa ao Algarve: chovia copiosamente no Sábado e eu sentada, aconchegadamente, em frente à estufa que a minha avó tinha acendido na cozinha. Lá fora sucedem-se os montes e montes e montes e vales e montes e vales, e sabe bem ficar a ouvir a chuva e a ver o campo vestido de névoa cinzenta.
Páscoa numa aldeia recôndita do interior pode ser, afinal, até mesmo melhor do que no Algarve!....