29.4.06

Transporte doméstico

Não se pode dizer que a normalidade das pessoas tenha uma trotinete em casa que utilize frequentemente para se deslocar entre as divisões. Pois bem: nós temos. Foi uma prenda dada ao teenager da família há cerca de 5 anos (ele teria à volta de 10 anos) e tem sido utilizada por quase todos nós. Quando digo todos nós, compreende também as visitas que não prescindem de um test drive gratuito.
Pode-se dizer que a trotinete veio substituir os patins. De vez em quando - e desafiando a paciência de quem tem muita - lá nos divertíamos a percorrer o corredor e as outras divisões. É claro que a brincadeira só acabava quando se partia um vaso ou uma jarra. Mas no dia a seguir o desafio renovava-se.
A trotinete tem muito mais piada. E eis que ela hoje recebeu um novo dinamismo quando o proprietário decidiu redecorá-la. De vermelho e branco como o clube obriga.
E ficou assim:


Ensinamento:
Nunca desconfiem da criatividade de um miúdo de 15 anos!

P.S. Àquele(s) que se preocupou(aram) com a contingência do post anterior, pode(m) ficar descansado(s) que a minha sanidade mental não está [ainda!] posta em causa...

27.4.06

Contingências


Ausência

Quero dizer-te uma coisa simples: a tua
ausência dói-me. Refiro-me a essa dor que não
magoa, que se limita à alma; mas que não deixa,
por isso, de deixar alguns sinais - um peso
nos olhos, no lugar da tua imagem, e
um vazio nas mãos, como se as tuas mãos lhes
tivessem roubado o tacto. São estas as formas
do amor, podia dizer-te; e acrescentar que
as coisas simples também podem ser
complicadas, quando nos damos conta da
diferença entre o sonho e a realidade. Porém,
é o sonho que me traz a tua memória; e a
realidade aproxima-me de ti, agora que
os dias correm mais depressa, e as palavras
ficam presas numa refracção de instantes,
quando a tua voz me chama de dentro de
mim - e me faz responder-te uma coisa simples,
como dizer que a tua ausência me dói.

Núno Júdice, in Pedro Lembrando Inês

P.S. Fica o texto de um dos meus poemas preferidos, provavelmente desconhecido para a maior parte das pessoas.

25.4.06

Rituais



Ainda pensei que o sol da tarde estivesse a desfocar as letras da revista Sábado, mas a notícia confirma-se.

Já tinha tido conhecimento que o mais famoso parto do ano ía decorrer em silêncio, de acordo com os rituais da Cientologia. Portanto, nada de comunicação verbal entre os presentes (médicos e enfermeiros). Tudo feito por sinais. E naturalmente que a sofredora mãe não poderia gritar.

Apesar de já esta notícia me ter surpreendido na altura, nada será comparável à notícia que li hoje. Parece que o Tom (o pai) disse ao Daily Mirror que iria comer a placenta da filha... Nas suas palavras: «Acho que seria bom, muito nutritivo. Vou comer o cordão umbilical e a placenta ali mesmo (depois do nascimento)». Vejam a notícia aqui.

Será que o famoso actor não sabe que nutritivo é comer morangos ao pequeno almoço ou uns espinafres à refeição?!!

23.4.06

Leituras

Impulsionada pelo Dia Mundial do Livro que se comemora hoje, exercitei a memória e fiz uma recolha dos livros que mais me marcaram até ao dia de hoje. Não estão elencados por ordem de preferência, já que é difícil comparar livros tão diferentes, escritos com motivações díspares e para ocasiões específicas.

Em casa, todos os quartos têm, pelo menos, uma estante com livros e há uma outra no corredor. A sala é espaço livre de livros. Percorro as lombadas dos livros e procuro chegar a alguma conclusão quanto aos que mais me marcaram. Tarefa hercúlea esta a que me dedico. Mas aqui fica uma primeira tentativa:

Os Maias (Eça de Queiroz) – sem dúvida um dos livros que mais me fascinou e que ainda prende a minha atenção. Li-o mais do que uma vez e sempre me ri das peripécias do João da Ega, sempre admirei as reflexões da época que se mantêm actuais e a capacidade genial do autor para pintar cenários. A última visita à obra foi feita, conforme escrevi num post anterior, aquando da assistência à peça de teatro que procurou adaptar o romance.

Ensaio sobre a Cegueira (José Saramago) – foi dos livros cuja leitura mais me angustiou, por me ter possibilitado uma reflexão que nunca tinha tido acerca da condição humana e da importância da visão. Também assisti à representação teatral da obra e foi igualmente intrigante. Uma referência.

Equador (Miguel Sousa Tavares) – uma agradável surpresa. Conseguiu, com mérito, fazer nascer em muitos leitores a vontade de conhecer as paisagens paradisíacas que tão bem descreveu.

Pensar e Na tua face (Vergílio Ferreira) – difícil escolher um deles. Disputa com Eça de Queiroz o pódio de meu escritor de eleição. O “Pensar” contém várias reflexões do autor sobre os mais diversos temas. Consultei inúmeras vezes, como que à procura de um apoio quanto a uma ideia ou opinião. “Na tua face” por ter passagens verdadeiramente inteligentes e que chamam a atenção para realidades eventualmente menos belas.

A causa das coisas (Miguel Esteves Cardoso) – quase me esquecia de umas palavras para este livro. Para mim, um dos melhores textos cómicos dos últimos anos. Para ler em alturas de maior stress e quando a necessidade de riso seja patológica.

O retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde) – um dos poucos livros que li a conselho de alguém. Quase todos os que leio são escolhidos por mim (daí que não possa culpar ninguém de escolhas menos felizes…). Ainda que com alguns dizeres sejam lugares-comuns a personagem principal é admirável.

Fica a faltar a descrição de muitos igualmente de referência. Como todos os do Harry Potter (influência fraternal), O Principezinho, A Metamorfose, Os Miseráveis, O Deus das Pequenas Coisas, O Perfume, Como Água para Chocolate, Grandes Esperanças

Tenho pena que o tempo para a leitura – de livros não relacionados com a minha área de actividade – seja cada vez menos. Quase só na praia – para mim um dos melhores locais de leitura – e, naturalmente, durante as férias.
Actualmente está sob leitura “A Conspiração”, de Dan Brown, depois de, FINALMENTE, ter lido o famoso “Código Da Vinci”.

Boas leituras.

22.4.06

Cacos

Quebra - (s.f.) acto ou efeito de quebrar; perda; dano; (adj. bras.) diz-se do animal ou pessoa de má qualidade [esta é nova!...].

Uma das [muitas] conversas tidas ontem à noite, à mesa da Casa Melo, foi relacionada com as maiores quebras que nos recordamos.
Na minha infância e início da adolescência sempre parti muitos copos e pratos. Involuntariamente mas como resultado da minha (ainda existente) incapacidade de ficar parada durante muito tempo.
Em casa, qualquer jantar com visitas resulta quase sempre na quebra de um qualquer objecto. Normalmente não colamos nada. Vai tudo para o lixo.
Lembro-me uma vez que se partiu uma taça de cristal no próprio dia em que foi oferecida, no Natal. Talvez tenha sido essa a quebra mais custosa.


Acho interessante todas as superstições e crenças populares à volta do acto de partir ou quebrar um objecto:
- partir um espelho significa sete anos de azar;
- partir uma garrafa de azeite é o pior presságio possível.


Das melhores quebras relatadas ontem saliento a da C. e da H. A da C. quando abre o frigorífico na véspera da Páscoa e cai uma taça com o polvo pré-cozido para o dia seguinte. Parte-se a taça, estraga-se o polvo e há que inventar uma nova refeição para o almoço festivo.
A da H. é igualmente hilariante.
Em casa da irmã duas jarras estão estrategicamente (mal) colocadas em cima das colunas de som. Quando decide ouvir música nas alturas, eis que as duas jarras caem ao chão devido à trepidação...
Naturalmente que o pior é mesmo limpar os cacos! Porque motivo os vidros teimam em aparecer várias semanas depois de se ter partido alguma coisa? Lá está o Eterno Retorno, de Nietzsche mesmo no simples acto de partir qualquer objecto...

20.4.06

(Des)orientações

Hora: 18h30m (com 10 minutos de atraso, naturalmente)
Local de embarque: junto à porta férrea (FDUC)
Destino: Café com arte (Av. Elísio de Moura - Coimbra)

Apesar de os meses de estada em Coimbra já serem alguns, há determinados pontos que ainda não são totalmente do conhecimento da signatária. Mesmo em relação a locais da Invicta em que (supostamente) já me deveria orientar sem mapa, perco-me muitas vezes. O que seria do meu sentido de (des)orientação sem o telemóvel?!

O que vale é que não estou sozinha neste handicap e ontem - agradavelmente - descobri que há alguém com o mesmo grau de desorientação. E duas desorientadas juntas, só pode dar problema. Valeu-nos a paciência do colega transatlântico que nos acompanhava e que, de cada vez que tínhamos que fazer inversão de marcha, só esboçava um sorriso.

Ao fim de voltas e mais voltas e de nos termos perdido inúmeras vezes, eis que chegamos cerca de 45 minutos depois ao local de destino. E o prémio - apesar de não merecido porque cortámos a meta quando todo o estaminé já estava desmontado (!) - era delicioso.

Roam-se de inveja que isto não é todos os dias:

17.4.06

Fuga algarvia

Para aqueles que me conhecem sabem que funciono completamente a energia solar. O que não é muito positivo, porque há duas estações do ano que não são propriamente muito profícuas em sol...
Mas foi a busca de um lugar ao sol que motivou a ida nestes últimos dias ao Algarve. Busca que saiu [quase] completamente ao lado.

O sol só brilhou um dia.





Banhos no mar, só mesmo com a ponta do pé.




A praia estava "em obras" [eu que desconhecia o conceito de construção civil na praia...]





Deu para constatar a invasão espanhola ao nosso país. Atrevo-me a dizer que 90% dos inquilinos do nosso empreendimento eram oriundos do país vizinho. Como sinal da sua passagem ficam os gritos à janela - de madrugada - acompanhados de bater de tachos e testos. Julgo que a festejar algum resultado futebolístico...

Ainda dizem que os portugueses são loucos e barulhentos! Quem ali estivesse mudava de ideias.

Contribuiu - e muito - para salvar a estada algarvia a ida a um dos locais, para mim, mais míticos de Portimão. O nome oficial é "Valentino", mas foi vencido pelo nome oficioso "O Holandês".




Já conhecia há uns anos, mas o holandês proprietário já não tem apenas a sua mulher portuguesa a trabalhar consigo. O espaço é o mesmo, mas os empregados aumentaram. Recomendam-se os caracóis e a feijoada de búzios. Um óptimo local para ir ao fim da tarde, depois de um dia de sol, mas que não consegue albergar grupos numerosos.
Saliento a decoração, com um espírito marítimo (naturalmente). Apenas um cachecol azul parece destoar com o bom gosto do local! ;)




Foram uns bons dias. Mas o cheiro a maresia rapidamente se esvanece e recupera-se o cheiro a trabalho...

12.4.06

What goes around comes around

Quem não se recorda de andar à roda durante o tempo suficiente até perder o equilíbrio quando parasse?
Quando ainda não tinha nascido o meu irmão mais novo, eu e a minha irmã divertíamo-nos a utilizar a cadeira giratória que estava no escritório [divisão que depois foi transformada em quarto e que viu desaparecer aquela fantástica cadeira...]. Era uma cadeira preta com rodinhas e que girava sobre si própria a uma velocidade inacreditável.
Alternávamos as duas - uma girava e outra agarrava-se como podia aos braços da cadeira.
Não teríamos mais do que 8/9 anos.
Não perdi o hábito infantil de andar à roda quando me apetecesse. Mesmo em pleno jardim do Mosteiro dos Jerónimos e com um saco com Pastéis de Belém na mão. Terapêutico, não acham?


11.4.06

Em espaços fechados?



Peço desculpa pela eventual seriedade deste post - ainda para mais em dia solarengo - mas o tema impõe-se.

Ontem à noite enquanto nos divertíamos no Pipas [Ribeira] eis que somos confrontados com uma câmara de uma estação de televisão a invadir o espaço em que nos encontrávamos. O intuito era conseguir depoimentos acerca da intenção governamental de legislar no sentido de proibir fumar em locais fechados.

O A. e a M. não conseguiram fugir à câmara e, eloquentemente, falaram da colisão de direitos, das leis do trabalho e do usufruto de um espaço.

A lei em Espanha é diferente da que se pretende implementar em Portugal. Aí cabe aos bares e discotecas optar pela proibição ou permissão do tabaco nos seus espaços. Cá em Portugal, ainda que nada esteja decidido, tudo aponta para que não haja essa possibilidade de escolha.

Quanto aos locais de trabalho - não sendo fumadora [e essa informação pode ser essencial para compreender a minha posição] - julgo ser de louvar uma eventual proibição. Ou então, a exigência de compartimentos específicos para os fumadores.

Já no que se refere aos locais nocturnos, aí uma eventual proibição terá um impacto inevitável na afluência a esses locais. Por outro lado, talvez sejam os espaços pequenos e tradicionais aqueles mais prejudicados. E o mesmo raciocínio se aplica aos restaurantes. Se se impuser a existência de um espaço específico para fumadores, será que todos os estabelecimentos terão a capacidade financeira para fazer face à mudança imposta?

Fica a questão [polémica]. Resta saber o que será aprovado a nível legislativo.

9.4.06

Tomar de assalto a capital

O propósito oficial da deslocação à capital era assistir ao Musical Sexta-feira 13. Mas o fim de semana foi de tal modo aproveitado ao segundo que deu tempo para muito mais. Para rever amigos que já não se viam há meses (e que nos acolheram, de braços abertos, nos seus habitats...), visitar os Jerónimos, experimentar um Gin do Mar ou ver a exposição da Frida Kahlo.

Take 1 - Musical Sexta-feira 13



Não tinha expectativas elevadas em relação ao que ia assistir mas fiquei - devo reconhecê-lo - agradevelmente surpreendida. Um espectáculo interactivo, com uma coreografia fabulosa e, é claro, com a música dos Xutos & Pontapés. Assistimos de pé a todo o musical, mas éramos constantemente convidados a circular, porque os palcos giratórios moviam-se no meio da assistência.

O ponto alto foi, para mim, o "Circo de Feras"; mas que muito rivalizou com "Contentores" (a música que encerrou o espectáculo). Muita luz, muito som... Que fica na memória.

Take 2 - Pastéis de Belém




Naturalmente que o nosso pequeno-almoço foi saudável...

Take 3 - Mosteiro dos Jerónimos

As minhas visitas a Lisboa nunca tinham proporcionado uma visita aos Claustros do Mosteiro dos Jerónimos. Ainda que salpicados por uma chuva que teimou em nos acompanhar naquele espaço, deu para concluir que há locais que valem a pena ser observados, visitados e, como é óbvio, fotografados.




Take 4 - Frida Kahlo



Insisti na visita à exposição patente no CCB sobre a vida e obra de Frida Kahlo. Só conhecia - até hoje - duas ou três obras da pintora e ignorava como tinha sido a sua vida (escapou-me o filme que foi feito já há uns bons meses).

A própria dizia: "Nunca pintei sonhos. Só pintei a minha própria realidade" [negando a qualificação que lhe era feita de surrealista]. E essa realidade sempre foi violenta. Desde os abortos sucessivos que sofreu, a amputação da perna direita e, ainda, as várias operações à coluna [que motivaram a pintura da obra que dá imagem à exposição]. Mas Frida, se representava a sua realidade, a sua vida, nos quadros não deixavam entrever o seu sofrimento. Só numa idade mais avançada é que reconhece, pintando-a, possuir uma máscara de mulher serena.

Só lamento que a organização da exposição tenha pecado por falta de controlo na afluência. Demasiadas pessoas dentro do mesmo espaço impediam que se conseguisse vislumbrar na perfeição cada quadro, cada fotografia, cada palavra.

O saldo do fim de semana foi, sem dúvida, extremamente positivo... Mas soube a pouco!

6.4.06

Regresso ao passado


Não costumo ser saudosista e andar a recordar o passado. Mas confesso que tenho visitado com alguma regularidade este site: Aqui
Conseguem-se recordar anúncios míticos, como o da Pasta Medicinal Couto e ainda programas infantis e juvenis que marcaram a nossa idade mais longínqua.
Tenho visto vezes sem conta o "Vitinho" "Nunca ter de dormir e só brincar... e à terra apenas voltar se eu quiser...".
Recomendo vivamente a música do "Tom Sawyer" (provavelmente uma das minhas séries preferidas à época).
Não garanto que não fiquem com vontade de comprar os vídeos (ou dvd's) todos daquelas séries que nos marcaram: "Bocas", "Dartacão e os Três Moscãoteiros" ou a "Volta ao Mundo de Willy Fog".
Ainda estou com o andamento da Idade do Gelo 2, por isso perdoem-me a infantilidade da semana!

4.4.06

Quebrar o gelo



A corrida foi algo alucinante, mas lá se conseguiu bilhete para a sessão tardia das 23h30...
A parte 2 da Idade do Gelo não desilude, não provoca sono (legítimo dado o adiantado da hora...) e garante risos sentidos.
Acompanhada fraternalmente, foi bom recordar o Scrat em desespero pela sua bolota [é nestas alturas que se recupera o dizer de Murphy - "quando algo pode correr mal, correrá mal de certeza"], o Manny a tentar convencer uma mamute que é mesmo um mamute e não pode andar em cima das árvores, o Sid a explorar um parque aquático e o Diego a aprender a vencer o medo da água.
Relembrando a Arca de Noé, tem a manada que fugir ao degelo do seu habitat e é essa fuga que o filme retrata.
Momentos hilariantes e de descontracção. Sem dúvida um filme para se ver depois de um dia extenuante de trabalho. Se conseguirem - como eu - levar um irmão de 15 anos, então o filme tem outro sabor. Divirtam-se!
P.S. Salienta-se a voz inimitável de Queen Latifah!

2.4.06

Domingueiros e dominguices

O Domingo pode ser o dia da semana mais intrigante e mais stressante. Principalmente quando nos cruzamos com domingueiros e dominguices.
Domingueiros - pessoa que veste o seu melhor fato [se for homem, não dispensa a gravata, naturalmente...] ao Domingo, se estiver a conduzir não anda a mais de 20km/h [provavelmente por ser o único dia da semana que o carro sai da garagem], passa a tarde toda numa esplanada junto ao mar, de preferência com a família toda (e o cão...). Também se encontram variantes de fato de treino.
Dominguices - sair de casa depois do almoço para um café ou uma água das pedras que dura a tarde toda. Ou sair de manhã para ir almoçar a uma qualquer cidade mais ou menos longínqua. Sempre com a família toda (e o cão...)!

A conjugação de domingueiros com as dominguices irrita-me. Principalmente quando se está cerca de uma hora para se ser atendido ou quando percorrer 2 km demora 15 minutos porque alguém se lembrou de abrandar a marcha para ver o mar... Arghhh!!!

1.4.06

Perder peso a custo zero...


Não, não vos vou falar em dietas mais ou menos milagrosas... Nada disso. Simplesmente apercebi-me que pode ficar a custo zero perder peso em Coimbra.
Nada de aulas de Body Pump, Body Combat ou afins, nada de dietas loucas onde se prescinda do imprescindível (nomeadamente o chocolate quente...).
O melhor mesmo é - todos os dias [que isto de fazer exercício não é só quando o rei faz anos...] - subir as escadas monumentais em apenas 10 segundos. Garante-se o cansaço, o suor e - quem sabe - algumas quedas pelo caminho.
Mito urbano - ou talvez não - dizia-se que um candidato à Associação de Estudantes pretendia electrificar as escadas monumentais. Aproveitado o repto da perda de peso, talvez a melhor medida seja prometer instalar uns balneários e uns chuveiros no cimo das escadas, para que o exercício não deixe vestígios na vestimenta.
Para quem não sabe são 125 degraus. Caso se caia ao subi-los será - segundo diz a tradição - mau presságio para o percurso académico...