4.2.06

Sugestões para o fim de semana

Sugestão 1 - Munique




Depois de Match Point, Máquina Zero e Orgulho e Preconceito, surge agora Munique. O realizador só por si enche qualquer sala independemente do filme...

Mas este vale a pena: pela fotografia (uma imagem de salientar, conseguindo retratar o ano de 1972 na perfeição), pelo enredo (o conflito israelo-palestiniano), pela interpretação de Eric Bana (que se apresenta num excelente drama psicológico na parte final) e, porque a época o exige, as cinco nomeações para os Ócares da Academia, incluindo os de Melhor Filme e Melhor Realizador.
Não fosse o filme ter acabado às 3h00 da manhã, a discussão em torno do mesmo ter-se-ia prolongado.
Mas a questão fica no ar - demonstra o filme a visão americana do conflito? No meu entender, o filme não é tão concludente como poderia induzir. Fica a questão e digam de vossa justiça.


Sugestão 2 - Alho francês à Brás
Receita vegetariana, gentilmente cedida pela pessoa que a cozinhou

Receita para 3 pessoas

Ingredientes:
- Dois alhos francês
- Três cebolas médias
- alho
- salsa
- 4 ovos
- batata palha

Modo de preparação
Corta-se o alho francês em “juliana” e deixa-se de molho para tirar o sal (ups… isto era se fosse com bacalhau!).
Coloca-se num tacho, em azeite, as cebolas cortadas grosseiramente e o alho picado. Deixa-se refogar durante uns minutos. De seguida, coloca-se o alho francês no tacho e deixa-se cozer.
Coloca-se a batata e os ovos batidos com a salsa. Envolve-se tudo e está pronto a servir.
Não se esqueçam de temperar com sal e pimenta. Isto porque o alho francês, como ficou de molho, perdeu o sal todo!

Notas da Cozinheira:
- A signatária desresponsabiliza-se do eventual mau hálito que venham a padecer aqueles que ingerirem este prato, bem como se desresponsabiliza se, após a ingestão deste prato, forem proferidas frases como “Babalu, quem manda aqui sou eu!”;
- Se tiverem tempo e paciência, a batata palha pode (e deve) ser substituída por batata normal, mas aí há que cortá-la e fritá-la antes de juntar no tacho;
- Se fizeram tão bem como eu, fica mais ou menos com este aspecto:




- Se ficar mal, a culpa é vossa!

Bom apetite e um óptimo fim de semana.

1 comentário:

Anónimo disse...

Bem, era mais ou menos isto!!!
Não gostei do filme. Achei tendencioso, faccioso e pro-judaico, numa dimensão que não se justifica nos dias que correm.
Efectivamente os judeus foram alvos de uma perseseguição e massacre em tudo impróprio de uma era que se diz moderna e iluminada, contudo não sou adepta da teoria dos coitadinhos e muito menos de se fazer uso disso para atingir objectivos. Também não engulo a justificação religiosa para a conformação dos actos, mas isto é outra conversa...
O filme... O filme deixa transmitir ideia, tão ao gosto do modelo americano, do bem e do mal. Entenda-se os israelitas são bons e os palestinianos maus. O filme induz, transmite sublinarmente essa ideia. Todos nós conhecemos a História, a ciência História, e essa diz-nos que por força das palavras do Profeta os Israelitas foram aos poucos criando «pequenos» colonatos (que em teoria continuaram pequenos, só que eram muitos; tantos que até formaram uma Faixa!) e que devido a esse movimento os Palestinianos se tornaram no unico Estado, de que há memória, reconhecido internacionalmente pelo seu Povo e Governo Soberano mas sem, ups!, Território! A vida é estupida, diria eu!
Mas o que não aceito, é que me digam como entender as coisas. Não pretendo tomar partido: eles são pretos que se entendam! contudo aceito que todas as Causas têm sua motivação, visivel ou oculta, mas nao têm que criar seguidores como uma seita de uma corja qualquer!
O filme não vale como documentário (ao contrário de "Schlinder's List)e não vale como relato histórico. Ao que acresce que o realizador seria sempre suspeito para a feitura da película!! Contudo, o que mais me impressionou foram as mafias que trabalham em cabeça de Janus e que fazem rios de dinheiro com as justas e legitimas questões de estado (e no caso de religião)!! Essa, sim, foi, na minha opinião a mais-valia, ou pelo menos a novidade, do filme.
Para quem adormeceu, já estou a falar de mais!
Adorei o jantar!