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Nem só no cinema se vêem filmes e, apesar de este já ser de 2004, só este fim de semana pôde ser o centro do home cinema.
Às primeiras imagens do filme, imaginei que ele poderia ter sido feito por um destes senhores.
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Este porque terá sido o teorizador do Eterno Retorno e
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Este porque inicia o seu livro “A Insustentável Leveza do Ser” (absolutamente recomendável) a questionar aquela doutrina do filósofo.
Elevar a lei moral (independentemente do que seja esta) a ideia de que tudo o que se faz irá ser eternamente repetido poderia ser uma forma de racionalizar as nossas escolhas e a nossa conduta. Mas não será a negação da razão a essência da filosofia nietzschiana? Saudosas aulas de Filosofia!… Agora tudo parece bem mais nublado!
O filme recupera a ideia do Eterno Retorno. Imagine-se que são implantados micro-chips nos seres humanos que gravam (em áudio e vídeo) tudo o que se passa durante as suas vidas. Será que pensaríamos duas vezes antes de agir, antes de dizer o que realmente pensamos? Tudo isto porque, no final das nossas vidas, aqueles que nos rodeiam teriam acesso a esse “filme de vida”, condensado em pouco mais de uma hora.
Sem dúvida um bom exercício. Resumir todos os momentos da nossa vida para apenas uma hora. Saberíamos escolher? E pior – será que esses momentos poderiam ser vistos por todos? ;)
P.S.1 Perdoem-me a filosofia, mas é Carnaval…
P.S.2 As figas colocadas no Sábado ajudaram o Benfica… Yuppi!!!
1 comentário:
5 pontos maninha..
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