8.2.06

Cábulas, copianços, auxiliares de memória e afins...

A memória é um recurso humano limitado. Muito limitado... E quando a hora da verdade (vulgo, exames) chega, há que encontrar recursos de última hora.
A qualidade de vigilante (e não de vigiada) em exames é um desafio à nossa atenção. E é, sobretudo, abrir o baú dos nossos segredos em exames e dos métodos que se utilizavam para copiar.
Vamos lá recordar métodos e técnicas:
a) régua - forrava-se uma régua com papel e lá se escrevia o texto a memorizar. É necessário um estojo para colocar a régua. A utilização era fácil - fingia-se que se ia buscar uma caneta e lá se dava uma espreitadela. Método que em teoria parece interessante, mas que, na prática, pode dar nas vistas...
b) saia - para as meninas (ou para os meninos mais audazes, que queiram imitar os escoceses). Arranja-se uma saia de trespasse e, na parte de dentro, colam-se os papéis necessários.
c) caneta - aproveita-se uma caneta semi-transparente e coloca-se no interior o papel. Qual o professor que desconfia da própria caneta do aluno?
d) head phones - as novas tecnologias ao serviço dos alunos... Grava-se a matéria, separada por faixas, e vai-se ouvindo à medida das necessidades. É necessário uma camisola com uma dobra especial que dê para colocar os auriculares. Desvantagem - o volume pode ser audível para mais alguém...
e) lenços de papel - mais um sítio para escrever a matéria.
f) telemóvel - escrever na parte de trás do telemóvel com lapiseira.
g) palitos ou fósforos - das mais antigas. Colar dois palitos - um em cada ponta - numa folha estreita, sem esquecer do elástico para juntar uma ponta à outra. Utilização fácil - é só ir rolando e obtem-se o texto linha a linha.
h) dicionário - para os pacientes. Imprime-se a matéria numa folha, com o mesmo tamanho de letra de uma folha de dicionário (sem esquecer as entradas a negrito) e depois coloca-se no meio das outras.
i) colega do lado - o método mais utilizado mas o menos eficaz. Escreve-se no enunciado do teste as respostas e coloca-se no centro da mesa. O outro só tem de espreitar...
j) maço de cigarros - também muito antigo. Quando era permitido fumar dentro das salas dos exames, a cábula era enrolada e repousaria - até ser utilizada - junto dos cigarros.
i) máquina de calcular - não só para inserir fórmulas mas também para se escrever na própria caixa. Apenas utilizável quando a disciplina o permita... Matemática- 1 Letras - 0

Lembram-se das vossas? Fica a defesa do aluno:

5 comentários:

Helena Freire disse...

Estamos a preparar-nos para passar pela experiência de estar do outro lado, pela primeira vez?
Não sejas demasiado exigente!

Joaninha disse...

Já passei pela experiência... Por isso me recordei do tempo estudantil. Que ainda está tão fresco! Bj e obg pela visita.

Anónimo disse...

Copiar não é um crime é uma arte... =P

Anónimo disse...

E há a célebre do "magala" que na fduc utilizava o bivaque para copiar. O Prof. começou a desconfiar e toca de não desviar o olhar do Tropa.

Farto da insistência e do descaramento decide levantar-se e exigir ao militar que o deixa-se ver o que se encontrava debaixo do bivaque.

Discussão para aqui, para acolá....e o "Lente", à frente de mais 400 alunos decide-se por retirar o bivaque e espreitar o conteudo:

Resultado....nada no interior. E ainda antes de a turma se aPerceber o tropa diz: COSEU-SE


Moral da história....

Todos copiam....uns são apanhados...outros não!

canetahelp disse...

vejam este video no youtube

http://www.youtube.com/watch?v=C1IRMSfc1q0

ou procurem por:

canetahelp

á venda no www.coisas.com

canetahelp