30.4.07
29.4.07
O spray e a arte
28.4.07
Rotinas
O empregado é sempre o mesmo.
[Divagações escritas à mesa de café...]
25.4.07
23.4.07
Uma cidade em Jazz
O Festival Internacional de Jazz de Matosinhos comemorou, este ano, a sua 11ª edição e, pela sessão de encerramento (no passado Sábado, na Exponor), é caso para dizer que o público continua a aderir a este género musical, sendo a qualidade dos artistas inegável.
A primeira parte foi entregue ao Mário Franco Quinteto, com o saxofonista David Binney. Cumpriu a função de aquecer a plateia mas não arrancou grandes manifestações de apreço. Saliento, apesar de tudo, a excelente performance do guitarrista.
A segunda parte foi a cereja em cima do bolo. Benny Golson, com uns poderosos 78 anos, na companhia do seu fantástico saxofone, vai interagindo com o público, pedindo aplausos frequentes para os músicos que o acompanhavam (Benny Green Trio) e justificando a origem das canções, em especial a divertida "Along Came Betty".
Uma especial palavra é devida, inevitavelmente, para Benny Green. Um pianista exímio que conseguiria, só por si, fazer todo o espectáculo. A qualificação que lhe é dada, como pianista de jazz "hard pop" assenta-lhe como uma luva. Forte e consistente.
É impressionante a sua capacidade de tocar de lado para o piano [como a foto documenta], deixando transparecer que aquilo que faz é o mais natural possível que até lhe permite apreciar a actuação como se fosse um mero espectador, ao mesmo tempo que ausculta a reacção da assistência.
Divertido e genial.
Agora só para o ano. Na mesma cidade, claro.
21.4.07
19.4.07
300
O tom "sépia" que serve de cenário à maior parte do enredo torna-o num filme algo surreal ou onírico e aí reside a sua originalidade. O mesmo se refira em relação a outros efeitos visuais e sonoros (a banda sonora é consistente), comprovando que as novas tecnologias emprestam uma mais-valia inegável à sétima arte.
18.4.07
Do outro lado do Atlântico
1 - Sinal na perna mulher de taberna.
15.4.07
The Diary of Jane (Breaking Benjamin)
O grupo tem a sua formação em 1998 e as raízes - óbvias - da sua sonoridade encontram-se no grunge. Ainda que em Portugal não tenham atingido os tops de vendas - não são músicas que agradem a qualquer um - conseguiram, pelo menos, o meu reconhecimento com o primeiro single (The Diary of Jane) do último álbum (Phobia).
Aqui fica o tema, que muito poderia ser a banda sonora deste espaço.
Something's getting in the way
Something's just about to break
I will try to find my place in the diary of Jane
So tell me how it should be
13.4.07
Miudezas e pequenas coisas
"O Deus das Pequenas Coisas", de Arundhati Roy. A 1ª Edição do livro em Portugal é de Maio de 1998. O meu tem, escrito numa caligrafia que já não é a minha, "8/1999". Quase 8 anos [como o tempo corre como um cavalo sem freios...].
O esfolhear repetido conduziu à descoberta de passagens que ainda guardava - ainda que nebulosamente - na minha memória e que aqui partilho.
"Segundo Estha, se tivessem nascido no autocarro poderiam ter usufruído de viagens de autocarro gratuitas durante o resto da vida [...] durante anos a fio os gémeos guardavam um leve ressentimento contra os pais por estes os terem deserdado de uma vida inteira de viagens de autocarro gratuitas.
"Quem era?
Quem poderia ter sido?
O Deus da Perda.
O Deus das Pequenas Coisas.
O Deus da Pele-de-Galinha e dos Sorrisos Súbitos.
Só poderia fazer uma coisa de cada vez.
Se a tocava, não lhe podia falar. Se a amava não podia partir, se falava não podia escutar, se lutava não podia ganhar." (pág. 293)
Deixo, então, o convite à reflexão quanto às Pequenas Coisas (seja a Pele-de-Galinha ou os Sorrisos Súbitos ou, acrescentaria eu, o Olhar Devolvido ou um Telefonema Demorado), que são, muito frequentemente, olvidadas.
10.4.07
7.4.07
Comédia e pipocas
Não tem de ser necessariamente assim. E a comprová-lo está, por exemplo, uma das melhores comédias dos últimos tempos - a que já me referi aqui, por diversas vezes - "Uma família à beira de um ataque de nervos". Uma comédia [com algum humor negro, devo reconhecê-lo] cujo argumento nos acompanha mais do que o tempo de visionamento do filme.
A comédia de pipocas não atrai os críticos mas atrai as massas. Pelo riso momentâneo, pelos momentos de descontracção, pelo acompanhamento de pipocas.
Após mais de 20 anos de série televisiva, e dois filmes, a actor despe(de)-se da personagem.
O primeiro vive na sombra da sua mulher [de peso]. A segunda é a mulher [dominadora] do primeiro. E o terceiro é o proprietário de um restaurante que acolhera Norbit, orfão. Todos eles interpretados por Eddie Murphy e cuja caracterização é de louvar.