12.8.06

Relatos da fuga para a Croácia - ii

O amanhecer em Zagreb permite uma aprendizagem. Não há pequenos-almoços à portuguesa. Se o objectivo for, por exemplo, uma meia de leite com uma sande de queijo, há que fazer um tour por três locais:
1) Comprar o queijo num mercado, assim como as facas;
2) Comprar o pão numa padaria;
3) Tomar a meia de leite num café, levando o pão, as facas e o queijo para que o cenário fique completo.

Os cafés só servem bebidas. Nada que se possa comer. As padarias só vendem o pão... Sem nada a rechear! O conceito de 3 em 1 é inexistente. Assim se vê o taylorismo nos tempos modernos - cada um se ocupa de uma etapa no processo do pequeno-almoço.

- Próxima paragem - Split


Ainda que a estada na cidade tenha sido rápida, deu para apreciar a praia, a água do adriático a uma temperatura inacreditável, e os saborosos pratos servidos no restaurante Kibela [dalmatinska musaka, pujene paprike, rasted pancakes]. Uma das melhores refeições croatas, que ficou, como quase todas as outras, a um preço muito acessível.

A praia com areia é um mito e a entrada no mar obriga à utilização de sapatos de borracha. Apesar de tudo, vale a pena pela transparência e temperatura da água.

- Brac
Uma ilha de visita obrigatória. Bol é a praia mais próxima do nosso conceito, com pedras a que - com muito esforço - alguns chamam de areia.




Conhecemos a "Mamma" Milica [proprietária da casa onde nos alojámos] que, não falando outra língua que não o croata, nos conseguiu dizer - e nós conseguimos perceber - o seu historial de saúde quase completo.

Em virtude de problemas em fechar a porta à chave durante a noite, tivemos que nos barricar em casa, recorrendo a cadeiras...







Amanhecemos com a chuva, mas foi de pouca dura!

Next stop - Hvar.

TBC...

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