O amanhecer em Zagreb permite uma aprendizagem. Não há pequenos-almoços à portuguesa. Se o objectivo for, por exemplo, uma meia de leite com uma sande de queijo, há que fazer um tour por três locais:
1) Comprar o queijo num mercado, assim como as facas;
2) Comprar o pão numa padaria;
3) Tomar a meia de leite num café, levando o pão, as facas e o queijo para que o cenário fique completo.
Os cafés só servem bebidas. Nada que se possa comer. As padarias só vendem o pão... Sem nada a rechear! O conceito de 3 em 1 é inexistente. Assim se vê o taylorismo nos tempos modernos - cada um se ocupa de uma etapa no processo do pequeno-almoço.
- Próxima paragem - Split
Ainda que a estada na cidade tenha sido rápida, deu para apreciar a praia, a água do adriático a uma temperatura inacreditável, e os saborosos pratos servidos no restaurante Kibela [dalmatinska musaka, pujene paprike, rasted pancakes]. Uma das melhores refeições croatas, que ficou, como quase todas as outras, a um preço muito acessível.
A praia com areia é um mito e a entrada no mar obriga à utilização de sapatos de borracha. Apesar de tudo, vale a pena pela transparência e temperatura da água.
- Brac Uma ilha de visita obrigatória. Bol é a praia mais próxima do nosso conceito, com pedras a que - com muito esforço - alguns chamam de areia.
Conhecemos a
"Mamma" Milica [proprietária da casa onde nos alojámos] que, não falando outra língua que não o croata, nos conseguiu dizer - e nós conseguimos perceber - o seu historial de saúde quase completo.
Em virtude de problemas em fechar a porta à chave durante a noite, tivemos que nos barricar em casa, recorrendo a cadeiras...
Amanhecemos com a chuva, mas foi de pouca dura!
Next stop - Hvar.
TBC...