Só me rendi à leitura do "Código da Vinci", de Dan Brown quando a febre mundial em redor do mesmo já tinha esmorecido um pouco. Lembro-me que o cenário da leitura terá sido uma praia algures por Espanha, no Verão do ano passado.
Um livro que agarra o leitor logo desde o início e que questiona alguns conceitos supostamente irrefutáveis. A religião católica é alvo de alguns (ou muitos!) ataques e há um jogo fabuloso com a simbologia, a arte e os números.
Não caí na tentação de concluir quanto à veracidade ou não do que é relatado. Li-o como um livro de ficção e não me surgiram quaisquer angústias. Talvez o sol me tivesse derretido o espírito crítico, mas reconheço que adorei o livro.
- O filme
Com a sala esgotadíssima, e depois de alguma correria para encontrar bilhete, eis que conseguimos ver um dos filmes mais esperados do ano.
A adaptação para o grande ecrã de um fenómeno de vendas não desiludiu. O essencial da história está lá, o cenário é deslumbrante e a banda sonora também é digna de nota.
Quanto à representação, a escolha de Tom Hanks para a personagem de Robert Langdon talvez não tenha sido a mais feliz e o actor não tem uma interpretação nada extraordinária. Quanto a Audrey Tautou, tinha estado bem melhor no "Fabuloso destino de Amélie". Escolha acertadíssima a de Paul Bettany para o personagem Silas e a de Ian McKellen para Sir Teabing.
Talvez tenha faltado um pouco de audácia no tratamento do argumento; uma tentativa de afastamento em relação ao livro. Mas isso poderia afectar os prováveis milhões que este filme vai render!
1 comentário:
O filme acabou por ser, em boa verdade,......... uma desilusão. É que uma história de suspense só é boa à primeira, e eu já tinha lido o livro, portanto... Mas fica a vantagem de agora poder participar nas conversas relativas ao filme.
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