Detesto obras em casa, detesto o barulho de partir tijoleira, detesto ter de acordar ao som ritmado de batidas nas paredes.
Assim vai ser o início do meu mês de Julho. Metade da casa vai ser remodelada e eu vou ter de sobreviver [sozinha…] a esta invasão!
Já há algum tempo que não tínhamos obras assim. Que não tropeçava em pó, azulejos, tijoleira, latas de tinta, vernizes e afins… Arghhhh!
E não digam que o resultado vale o sacrifício! Ainda me lembro quando insistimos [eu e a minha irmã, com cerca de 10/11 anos] para que nos pintassem o quarto de cor-de-rosa. Poucos meses depois – para não dizer, poucas semanas depois – já nos tínhamos arrependido e fartado das paredes daquela cor e, passado um tempo, lá veio o tradicional branco. Quem em que disse que se devia fazer as vontades todas?
Post scriptum – durante aqueles dias, tenho mesmo que emigrar...
4 comentários:
Falas em julho, mas presumo que queiras dizer junho... Nem todas a mudanças são más... Um quarto côr-de-rosa? Imagina verde-garrafa? Isso sim, é traumático... Emigrar pode funcionar...
É mesmo Julho... Eu é que já estou a sofrer com muita antecipação!
Hum... a tua antecipação é um pouco exagerada, não? Ainda falta um mês... Por muito grande que o trauma da parede rosa seja... Claro, podes sempre ser uma daquelas criaturas que habitam ao mesmo tempo o presente e o futuro...
Cara Joaninha:
No ano passado tive oportunidade de ver mudar a tijoleira em minha casa acompanhada da substituição de alguma canalização. Também mudaram alguma parte do chão de madeira. Depois seguiram-se as obras no 7.º andar do meu prédio. Seguiu-se a mudança das canalizações interiores do prédio TODO. Mais: o vizinho do lado decidiu substituir as janelas. Por fim, e ainda a decorrer, a pintura da parte exterior do prédio, com direito a andaimes a ranger e placas de zinco a ecoar nas noites de maior ventania (como as mais recentes). Tens a minha solidariedade.
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