7.1.07

Fuga para Londres - ii

Continuando a proposta de 10 imprescindíveis em Londres, aqui ficam mais 4 sugestões.

4 - Big Ben e Tower Clock

Sempre foi, para mim, o símbolo da cidade. Aquele que a identifica e distingue das outras. Deve o seu nome "oficioso" e não oficial ao peso do Ministro das Obras Públicas de então, Benjamin Hall. Dada a sua corpulência, era designado de Big Ben, nome emprestado ao sino da Torre.

Admirem-se, igualmente, as adjacentes Houses of Parliament.


5 - London Eye

Construída para celebrar a entrada no novo milénio, a London Eye é a estrutura mais alta da cidade e que proporciona uma visão global sobre Londres. À noite beneficia de iluminação variável, podendo estar de azul ou vermelho (não sei se depende de resultados clubísticos...).

Tem 135 metros de altura o que possibilita a sua visibilidade em inúmeros locais da cidade. Aliás, o n.º 11 da Downing Street tem uma vista privilegiada sobre a mesma.






6 - O multiculturalismo pacífico

O que mais me encantou na cidade e que não vem descrito, muito provavelmente, nos guias turísticos é a convivência saudável entre várias culturas, origens ou etnias. É mesmo tarefa hercúlea conseguir encontrar o londrino de gema, ali nascido.
Entre turistas, muçulmanos, chineses ou indianos chega-se a um melting pot colorido que não colide entre si. O mesmo se diga das extravagâncias. Ninguém é olhado de lado ou alvo de comentários por ter piercings em todo o corpo ou o cabelo de várias cores. Um exemplo de tolerância que devia ser seguido noutros locais.

7 -Madame Tussaud's
Para umas duas horas (ou mais) muito divertidas, aconselho vivamente uma visita a este museu. Além das famosas estátuas em cera (entre as quais, a do mais famoso português naquele país - o special one), saliento o percurso nas réplicas dos taxis londrinos, onde se observa, em ritmo acelerado, alguns segmentos históricos da cidade.

Fica a ressalva, no entanto, da longa fila de espera para entrar. É normal a espera durante 2 horas (em pé). O que constitui, sem dúvida, um desafio à paciência!


(O Special One)

TBC...

5.1.07

Fuga para Londres - i

Regressada a solo português (e ao teclado com acentos!!!), não poderia deixar passar a oportunidade de uma proposta de um roteiro para conhecer Londres.

Reconheço que 5 dias não são suficientes para percorrer tudo o que a capital britânica tem para oferecer, por isso, ficam os 10 imprescindíveis. O meu TOP 10, independente de qualquer ordem.

Com alguma organização, e um absoluto domínio do metro, consegue-se ver e disfrutar do essencial.

1 - A new year's eve
Sendo uma das mais cosmopolitas cidades europeias não desiludiu na organização da passagem de ano 2006-2007. Milhares de pessoas nas ruas (para não dizer mesmo milhões) levam a que, após o fogo de artifício, as estações de metro tivessem que encerrar devido ao excessivo congestionamento... Caso optem por uma passagem de ano ali, preparem-se para alguma confusão e muitos apertos!

O fogo de artifício foi grandioso. Lançado na zona ribeirinha, aproveitando todo o encanto do London Eye.

A entrada no novo ano também é celebrada com pompa na Trafalgar Square onde se consegue ver, com alguma nitidez, o mítico Big Ben.


No dia 1 de Janeiro a New Year's Day Parade percorre as ruas da cidade e termina em Picadilly Circus.

2 - Shopping
Especialmente para as leitoras, fiquem a saber que em Londres a época de saldos é verdadeiramente vantajosa e começa logo a seguir ao Natal. Fazem-se boas compras desde que se saibam escolher os sítios.
Uma visita imprescindível ao Harrods. O império do consumo de Knightsbridge. Onde se encontra de tudo, desde as melhores marcas de roupa até relógios, lâmpadas ou livros.


Para outros públicos (e outras bolsas), não faltam mercados de rua. Naturalmente que se impõe um percurso pelo Portobello Road Market, em Notting Hill. Para os amantes de arte e antiguidades, não falta ali oferta.

Não encontrei a casa da porta azul, nem o Hugh Grant ou a Julia Roberts...

3- Tower Bridge

É, sem dúvida, um dos símbolos da cidade. Imponente e com pormenores memoráveis dá um encanto especial ao Tamisa.


TBC...

2.1.07

No frio londrino


Fica apenas uma nota de como foi a passagem de ano nesta cidade.

As restantes 300 fotos aguardam ser seleccionadas e publicadas, aquando do regresso ao solo luso.

P.S. Post publicado em virtude da cortesia da recepcionista do hotel... Hoje tive a sorte de a encontrar num dia SIM...

P.S.2 Porque motivo este teclado nao tem acentos???

29.12.06

28.12.06

Descomplicómetro - ii


Sherlock Holmes e Dr.Watson vão acampar.
Montam a tenda e, depois de uma boa refeição e uma garrafa de vinho, deitam-se para dormir.
Algumas horas depois, Holmes acorda e interpela o seu fiel amigo:
- Meu caro Watson, olhe para cima e diga-me o que vê.
Watson responde:
- Vejo milhares e milhares de estrelas...
Holmes, então, pergunta:
- E o que isso significa?
Watson pondera por um minuto, depois enumera:
1. Astronomicamente, significa que há milhares e milhares de galáxias e, potencialmente, biliões de planetas.
2. Astrologicamente, observo que Saturno está em Leão e teremos um dia de sorte.
3. Temporalmente, deduzo que são aproximadamente 03h15min pela altura em que se encontra a Estrela Polar.
4. Teologicamente, posso ver que Deus é todo poderoso e somos pequenos e insignificantes.
5. Meteorologicamente, suspeito que teremos um lindo dia. Correcto?
Holmes fica um minuto em silêncio e brada:
- Watson, seu idiota! Significa que alguém roubou a nossa tenda!!!

A VIDA É SIMPLES. NÓS É QUE A COMPLICAMOS!

27.12.06

O inominável


Confesso que andei o ano todo que está prestes a findar a maldizer esse ser inanimado que está em todo o lado!... Sim, o inominável!

Assim, em jeito de castigo, o almoço de Natal contou com um elemento a mais.
Mas não foi uma presença que passou despercebida. Nem pensar!! Sentou-se no MEU sofá, na árvore que EU enfeitei e, a agravar, continuou com aquele SORRISO de satisfação!

Ainda, tentei, em vão, atirá-lo pela janela ou afundá-lo, mas os gritos de uma criança de 2 anos conseguem ser verdadeiramente convincentes...

24.12.06

Os votos


Porque hoje é dia... aqui vão os votos, aos meus leitores, de um excelente Natal.

E fica a esperança de o Pai Natal este ano se vestir desta forma:


21.12.06

O jurista visto pelo jurista

Nem sempre é fácil conseguir rir com a nossa profissão e, sobretudo, concluir quanto àqueles vícios que caracterizam aqueles que se dedicam ao Direito [seja lá o que isso for...].

Foi, pois, com um sorriso que li hoje no Tretas e Letras um divertido artigo que retrata esta visão.

Inevitavelmente fui recordar um texto já antigo escrito por Pedro Mexia, na Grande Reportagem de 6/3/2004, que aqui partilho com os meus leitores (juristas ou não).

"TORTO
Uma amiga de longa data pediu-me que lhe corrigisse as vírgulas na tese de doutoramento. Com certeza que sim. Atirei-me, pois, às vírgulas. Mas confesso que não estava preparado. É que a tese - não sei como dizer isto debruça-se sobre a problemática da cessão dos créditos. Confortavelmente esticado na minha caminha, de lápis na mão, dei por mim teletransportado ou, se preferirem, transplantado para a década de noventa do século passado.
Essa tarde recordou-me outras tardes, árduas e infindáveis, há 12 ou 13 anos. Era, nessa época, aluno do curso de Direito. Saquei o canudo em 1995. E, depois disso, tenho mantido o silêncio. Mas agora, passado o período de nojo, aproveito para deixar aos meus leitores dois ou três avisos sobre o dito curso.
Pois bem: trata-se da mais inconcebível, árida, macilenta e desprezível das criações humanas. Reparem que nem sequer me refiro ao Direito propriamente dito: sobre essa matéria a conivência dos juristas com tiranias sortidas e as obras completas do Kafka chegam e sobram. Quero agora evocar apenas o curso, aqules cinco penosos anos de colónia penal. Convém aliás explicar que o curso de Direito tem cinco anos não por exigências curriculares mas como forma de homenagem aos planos quinquenais soviéticos. A lógica de opressão, de dirigismo e de extermínio é a mesmíssima.
Não vou agora aqui sumariar a minha experiência estudantil, a qual, aliás, foi aprazível a princípio e se tornou depois indiferente. Mas recordo-me bem do momento de viragem. Em pleno terceiro ano, o meu descontentamento veio ao de cima violentamente, como um almoço mal digerido. Estava numa aula de Direitos Reais. Estava aborrecido. Estava com sono. Escrevinhava coisas num caderno. E em cima do estrado, o monocórdico mestre dissertava sobre a «servidão de estilicídio». Eu explico: trata-se de garantir o escoamento das águas quando um prédio vizinho não está a mais de cinco decímetros do outro.
A minha vaga insatisfação com o curso tornou-se, nesse segundo, algo de muito mais agudo, como uma úlcera que rebenta. Eu não sabia o que queria fazer da minha vida; mas não era certamente estudar o escoamento de águas e a distância entre os prédios. Que se lixasse o estilicídio. Eu queria distância era do curso. Porque essa era a nossa faina. Engolíamos, como óleo de rícino, noções assim intragáveis durante dez infindáveis semestres. Não apenas a acção de despejo, o IRS ou a recorribilidade do acto administrativo, assuntos minimamente perceptíveis, mas muitas e muitas bizarrias. A Constituição da Costa Rica. O inadimplemento culposo. A impugnação pauliana. A venda a retro. A ineptidão da petição inicial. As prescrições presuntivas. A substituição quase-pupilar. O fideicomisso. O anatocismo. A enfiteuse. Os vícios redibitórios. Os impedimentos dirimentes relativos. O contrato sinalagmático. O registo das sociedades em comandita. O benefício da excussão. E, claro, a cessão de créditos. É preciso ter um interesse desmesurado acerca das regras que regulam uma sociedade, em todos os seus nauseabundos detalhes, para estudar estas salgalhadas. E para aguentar os infindáveis casos entre o "senhor A" e o "senhor B", que vendiam um ao outro casas, se processavam, pediam licenças de uso e porte de arma, deixavam violas de gamba em usufruto, e por aí em diante. Por vezes iam mais longe: o usufruto era em Amesterdão, a arma de Poiares da Beira, o processo na Califórnia e a casa nas Comores. Quid juris?, perguntavam, sacanas, os lentes. Não sabíamos nem queríamos saber. Por esta altura, todos nós queríamos mais era que o senhor A e o senhor B se quilhassem.
Manhãs e tardes a fio assisti a isto. Noites e noites a fio estudei isto. Vou ter olheiras para sempre por causa disto. Arruinei a minha caligrafia por causa disto. Sofri horrores de nervos e bexiga por causa disto.Aguentei o prof. Soares Martinez por causa disto. Comprei e sublinhei de capa a capa catrapácios de setecentas páginas sobre a pensão de alimentos por causa disto. Por isso vos digo, ó finalistas do liceu: não se metam nisso. Parafraseando Jaques Séguéla, diria que há actividades bem mais decentes. Como pianista num bordel."

20.12.06

Mais uma...

Quase que poderia baptizar esta semana como sendo a semana da aprendizagem.

Porque motivo é que, quando as pilhas do comando da televisão estão em baixo, dá resultado primir com mais força os botões??

Aqui vem a resposta obtida - os botões têm um revestimento normalmente constituído por dois círculos de cobre. O que faz o comando funcionar é o grafite. Quanto maior é a pressão que se imprime no botão, menor é a resistência entre o cobre e o grafite.
Se as pilhas estão em baixo, uma resistência maior faz com que o comando não funcione.

E aqui está! Mais uma a juntar à lista das curiosidades... E afinal não é assim tão ridículo pressionar o comando com mais força!!

P.S. É o que dá este tempo frio que obriga a passar o "after-dinner" em casa, com uma manta nas pernas...






18.12.06

Elevadores


Aprendizagem do dia:

Dizem as regras de boa etiqueta (enunciadas hoje, no elevador, enquanto chegava ao escritório), que o homem deve entrar em primeiro lugar no elevador. Só depois entra a mulher.

Justificação - entrada para um sítio mais incómodo e, portanto, o homem deve ali estar mais tempo (motivo pelo qual é o último a sair...).

E esta?

16.12.06

A continuação da saga

Na decorrência de um anterior post em que dava conta do início da saga natalícia, eis que regresso à mesma saga.

Desta vez, a tarefa que me foi ditatorialmente imposta de enfeitar a árvore de Natal. Em face de tal comando, decidi desafiar as autoridades e não deixei que as cores tradicionais do Natal tivessem qualquer lugar naquela árvore.

Ainda que sejam cores não muito benvindas por estas bandas, abri a porta ao "azul e branco".

A primeira bola:



A última bola:




Missão cumprida:




Este ano não tenho o direito de opinar quanto à decoração. Já que ela foi mesmo culpa minha...

Podem começar já os presentes, que eu não me importo!

13.12.06

Bendita eloquência - iv

Chegou-me hoje por mail uma parte do livro "Eu, Carolina" que, por lapso, não consta da versão impressa:

"O Jorge Nuno revelou-me hoje que vai voltar para a primeira mulher.
De súbito, a minha memória reavivou. Estou a lembrar-me de tudo. Tenho provas de que o Jorge Nuno esteve envolvido em todas as trapaças do século XX, desde a falsificação das notas do Alves dos Reis até ao atentado falhado contra o Salazar em 1930. E se a TVI me pagar mais, ainda posso comprovar que foi ele quem trouxe a peste negra e o maestro António Vitorino de Almeida para Portugal. E que o terramoto de 1755 só escavacou Lisboa e arredores porque ele mandou."

Porque há mails que valem a pena. E eloquência não falta a esta senhora...

11.12.06

A banda sonora da época


Qualquer época do ano tem a sua banda sonora. Esta não é excepção.

No entanto, saliento a pouca originalidade da escolha. E a má escolha, sobretudo. Em quase todas as lojas, em todo o local em que se venda algo que seja presentável lá está a voz [irritante] da Mariah Carey a cantar "All I want for Christmas is you". Já não a consigo ouvir...

Ontem, enquanto serpenteava um hipermercado, em busca [frustada] de luzes para o pinheiro, ouço outra banda sonora já repetida: uma rapariga com os seus 10/11 anos está agarrada ao microfone e a cantar, em karaoke, algo que me parece a também repetitiva Floribela...

Serão estes os fatídicos sons do Natal de 2006?

Para mim, as melhores canções de Natal serão sempre a Auld Lang Syne e a Jingle Bells Rocks. Mas continuo a apreciar a White Christmas e a divertir-me sempre que recordo o "O Tannenbaum", aprendido nas já longínquas aulas de Alemão.

8.12.06

Em jeito de...

[@ Zamora, Dezembro 2006, em frente ao Palácio da Justiça]

... HOMENAGEM às minhas amigas que vão ser mães em 2007!

6.12.06

Penduricalhos (e afins) - ii

Continuando o turismo pelas ruas de Bragança à procura do melhor penduricalho.

6 - Um ambientador para os maus cheiros (com um anexo, claro está)...




7 - Dois ambientadores para cheiros absolutamente insuportáveis:



8 - O regresso do ursinho, mas desta vez acompanhado com o objecto mais comum:


9 - O pirilampo. Esse boneco existente em várias cores e com finalidades sociais. Também tem lugar garantido nos espelhos retrovisores.



10 - O clubismo elevado ao espelho. Desta vez do FCP. 11 - Extra-concurso. Não é verdadeiramente um penduricalho, porque não está pendurado no espelho retrovisor, mas não resisti a fotografar. Um pintainho e um pato (ambos de peluche) são entalados na abertura destinada ao auto-rádio.

Portugal no seu (absoluto) melhor.

Ficam a faltar: os cd's (também vulgares no espelhos retrovisores), as patas de coelho e as fitas vermelhas.

Ficha técnica:
- fotos tiradas entre as 15h30 e as 17h30 (já noite...);
- com zero graus centígrados (ao sol);
- sem luvas;
- a caminho do castelo de Bragança.

Agradecimentos:
- ao arroz de lebre;
- aos automobilistas;
- às máquinas digitais.

2.12.06

Penduricalhos (e afins) - i

No caminho para o castelo de Bragança - percorrido a pé [quando havia a possibilidade de o carro entrar no castelo... Arghhh!] - o nosso passatempo foi fotografar aqueles objectos que os automobilistas decidem colocar pendurados no espelho retrovisor.

A conclusão a que chegámos foi: o objecto mais colocado é o terço. Tanto sozinho como acompanhado por bonecos, galhardetes, árvores perfumadas ou outros motivos religiosos.
Ficam então as primeiras imagens para vosso gáudio.

1 - Camisola de Portugal com um aspecto algo degradado.

2 - Um terço conjugado com um galhardete com a imagem de Nossa Senhora da Serra.


3 - Muito comum o ambientador. Este especialmente interessante. Com um sorriso de satisfação e com os dizeres "Aire Limpio".


4 - O ursinho de peluche. Invulgar, tendo em conta que não está acompanhado por um terço.


5 - Camisola do Benfica. Com um terço à mistura, claro... Para ajudar nos bons resultados.

Amanhã há mais... Mas já está aberta a votação para o melhor. E acreditem que ainda há muito por onde escolher.