O conceito é, em si, útil, principalmente para quem tem - como eu - algum sentido de desorientação.
Confesso que este último fim de semana foi aquele em que beneficiei [ou não, já que o benefício foi, sobretudo, em riso...], pela primeira vez, de uma viagem com recurso ao GPS. O sistema de posicionamento global parece ser, à primeira vista, de fácil funcionamento, mas aqui ficam algumas notas:
- selecciona-se o local de destino e a sugestão do percurso não é, necessariamente, a mais económica. Assim, se, por algum caso, se decide um percurso diferente daquele que é sugerido pela "voz", esta irrita-se e começa repetidamente a dizer para voltar para trás, fazer inversão de marchar, sair na próxima saída e afins... E só se cala quando se desliga o sistema.
- a "voz" espanhola é autoritária e recorda várias vezes "circule por la derecha".
- a sabedora "espanhola" engana-se frequentemente. Ou então, gosta de se divertir à custa da nossa desorientação e quase que conseguimos ouvir no fim das erradas indicações- "Ah! Ah!... ¡Quien manda aquí soy yo!"
Cada frase da "senhora-escondida-dentro-do-capot" é comentada, por nós, com um "já estamos fartos de te ouvir!".
Concluo que é um sistema para quem tenha muita paciência, o que não é, decididamente, o meu caso!
1 comentário:
Então pois tá claro!Arranjaste uma GPS espanhola.... Tá-se mesmo a ver que ela só sabe trajectos tipo Salamanca-Madrid, ou Barcelona-Toledo. Agora, perguntas-lhe pelo caminho de Eira Pedrinha para Cerdeira e ela desorienta-se, pois claro que se desorienta :P
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