2.5.08

Nós controlamos a noite


Com a assinatura de James Gray, surge este "Nós controlamos a noite" [o título original inglês - We own the night é mais rico, provando que o "lost in translation" é verídico].

O género não traz nada de novo - o retrato dos anos 80 em Nova Iorque. Uma cidade que se vê a braços com o aumento da criminalidade e com o combate ao narcotráfico.

Joaquim Phoenix, na pele de Bobby (um gerente de uma discoteca), é, claramente, um anti-herói. E mesmo assim resulta. Ainda que o realizador tenha explorado, algo abusivamente, a tradicional dicotomia bem/mal, polícia/criminoso...

Mark Wahlberg (Joe) apresenta-se como o irmão de Bobby (a ovelha negra da família), um polícia exemplar que foi recentemente empossado na liderança do combate ao tráfico de droga.

Para quem é, como eu, fã dos filmes deste género talvez tenha faltado um pouco o factor supresa. Desconstruir o enredo e adivinhar o final não foi tarefa difícil. E as comparações deste com outros filmes melhores, tornam-no mais pobre. O "Departed", de Scorsese, bate-o aos pontos.

A banda sonora está apropriada. Ali encontram-se nomes como Blondie (com a divertida Heart of Glass) ou David Bowie.

Quanto ao saldo final, atendendo a que foi um filme visto na sala vip e com cadeiras ajustáveis [um mimo], leva as 4 estrelas.

P.S. Se tivesse sido visto em sala normal e ao som de pipocas, ficaria pelas 3. Mas um filme também ganha pelas circunstâncias...

4 comentários:

Anónimo disse...

Grande Joaquim Phoenix. Quase que me apaixonei!!!

P disse...

Hoje vou ver 'American Gangster'. Vamos ver como corre...
Abraço

rtp disse...

Ainda não vi este filme.
Mas quanto à sala VIP... é mesmo um mimo! :-)

x disse...

joaninha posso adicionar-te à mailing list do cineclube?
e seria um prazer vermos as tuas críticas no nosso blog! parabéns pelo texto.*