Um agradável convite para a ante-estreia (fica o agradecimento...) leva-me para "Tetro".
O filme, de Francis Ford Coppola, está bem estruturado - o que não surpreende, atendendo a quem o assina - e o enredo vai-se compondo assim que os minutos avançam.
Ainda que sob o carimbo de "drama" há no filme qualquer coisa de uma "estranha tragi-comédia".
O argumento é simples - Bennie viaja para Buenos Aires à procura do irmão mais velho Angie. Sem imaginar encontra um "Tetro" e não um "Angie", com personalidade e hábitos diferentes do que se recordava. Tetro já não é um génio da escrita, mas um escritor falhado.
Como a sua estadia em Buenos Aires se vai prolongado, o propósito de Bennie passa a ser, além de tentar descobrir o seu passado, recuperar a genialidade do irmão.
A banda sonora, em que reparo sempre, é consentânea com o enredo. Consistente. A fotografia - entre o preto e branco e as cores, e com todo o jogo que isso envolve - é magnífica.
Recomendo vivamente. Porque Coppola é sempre Coppola.
Saldo final - 4,5 estrelas.
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