A oferta museológica de Nova Iorque é incompatível com uma visita de apenas uma semana. Ainda assim, com alguma organização de tempo (nem sempre fácil, quando os pontos de interesse não culturais abundam...), conseguem ver-se os principais museus da cidade: Metropolitan, Moma, História Natural e Guggenheim.
Escolher apenas um deles seria demasiado redutor. Pela imensidão e diversidade do espólio talvez optasse pelo Metropolitan (e pelos seus inúmeros Miró, Picasso, Gaugin ou Van Gogh), mas o Guggenheim tem uma arquitectura que o eleva ao pódio, mesmo que a quantidade de obras expostas seja bem menor. É, no entanto, um museu que não cansa, nem é labiríntico nem potencia a que nos percamos...E a exposição de Kandisky é memorável!
Ficam os dois em ex aequo, se me é permitido.
[Metropolitan]
[Guggenheim]
2. Restaurantes
Nova Iorque tem, também ao nível da restauração, uma ampla diversidade de oferta. Desde os restaurantes das cadeias de fast-food (que não abundam tanto como imaginava), aos mais requintados e de excelente cozinha.
Com os atributos descritos o preço não é abusivo. Deixar a escolha das entradas ao empregado é uma óptima opção.
3. Shopping
O segredo está em descobrir as promoções escondidas em sítios menos frequentados, já que as lojas como a GAP e a Levi's estão sempre cheias.
Se o objectivo for a diversão, a visita à loja dos "M&M" é mais do que recomendada! Londres é mais excêntrica e, por isso, ainda vence Nova Iorque quanto à originalidade.
4. Horizonte
Da Liberty Island vê-se, sobretudo, a parte sul de Manhattan (Downtown), enquanto que do Empire State Building, à noite, alcança-se todo um conjunto de luzes que a descrição em palavras e o registo fotográfico são sempre demasiado pobres para se alcançar a realidade que o nosso olhos consegue captar.
A Ponte de Brooklin sendo, por si, motivo de visita permite que, afastando-nos de Manhattan consigamos, finalmente, compreender que Nova Iorque não acaba ali.
5. New Year's Eve
A passagem de ano em Nova Iorque, como tão bem noticiam as nossas televisões, é colorida e muito populosa. De tal forma que todos os acessos a Times Square se encontram fechados desde a tarde de dia 31.12.
De qualquer forma, posso garantir-vos que o Day After tem mais ou menos este aspecto:
E há tantos outros pontos dignos de visita - os passeios pela Greenwich Village (uma das melhores zonas de Nova Iorque para andar a pé, longe do reboliço do centro urbano e dos prédios de dezenas de andares), a Estátua da Liberdade, o Edifício das Nações Unidas, Chinatown, Soho ou o Central Park, coberto de neve, o Harlem e toda a área envolvente da Universidade, a Central Station. E a Broadway, claro. Para ver um musical, mas apenas quando o jet lag já estiver totalmente controlado, para evitar que o sono e o cansaço nos roubem a atenção merecida ao espetáculo grandioso com que somos presenteados...
Por mais que se tente, fica sempre tanto por dizer e mostrar. E recordar. Desde a simpatia dos ali residentes (muitos deles imigrantes, inevitavelmente) ao encanto de descobrir que tanto do que já se viu é tão pequeno quando comparado com NYC. Sem dúvida, uma das cidades mais fascinantes que já percorri.
E o regresso, decerto, não tardará.
3 comentários:
Uhm... Isto é que é um início de 2010 em GRANDE!
Gostei muito de ler estas tuas impressões sobre NY. Que vontade de ir conhecer a cidade!!
posso chamar-te sortuda, não posso? :)
feliz 2010*
Espero que o regresso a NY seja bem mais cedo do que imaginas ou planeias.
No Verão e com sol...
A vista da Staten Island para Manhattan é bem mais bonita do que a da ilha da Estátua da Liberdade.
Há imensos recantos para descobrir e repetir...
NY não é uma cidade que se conheça com primeira visita. Fica-se com uma ideia geral. Em cada visita conhecem-se e reconhecem-se novos lugares, novos sitios encantadores.
A Biblioteca Municipal, por exemplo, é fantástica!
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