30.3.08

Os limites da criatividade - ii

Já passaram alguns meses desde o post com as criações comercializadas pela D-Mail. Com a chegada de mais uma revista promocional a casa com novos artigos, deixo-vos a minha escolha do melhor artigo do mês.

O conhecido jogo sudoku em formato de casa-de-banho. Para verdadeiros viciados.

26.3.08

Landing in London

(St. James Park)

Há cidades que nunca cansam. Que convidam sempre a um regresso. A um prolongamento das férias. Mesmo que sejam apenas 3 dias. Londres é uma delas. Pela imensidão do Hyde Park, pelas compras no Covent Garden ou no Portobello Road Market. Ou, ainda, pela animação garantida no Picadilly Circus ou em Trafalgar Square.


P.S. Título emprestado da música dos 3 Doors Down.

25.3.08

Inverno de Praga



1. As estações

Aterrámos com a pista coberta de gelo/neve, sentámo-nos ao sol nos bancos de jardim e fugimos ao vento e à neve que nos fustigavam, a cada passo, durante os passeios junto ao rio.
A Primavera chega a custo a Praga e nem o Festival da Primavera - que ocorreu na "Cidade Velha" - conseguiu dominar o poder do Inverno durante algumas horas.
Quase no mesmo dia, conseguimos percorrer as várias estações do ano. Entre um raio de sol que espreita por trás de uma nuvem mais escura, há sempre um floco de neve que teima em cair, não deixando, no entanto, de provocar um sorriso nos turistas oriundos de locais em que a neve rareia.

2. Cidade Velha

É aqui que se encontra o ex-libris da cidade. Entrando pela Porta da Pólvora e seguindo em direcção à Praça, confirma-se que Praga beneficia de construções dignas de admiração e tributárias da influência russa.
As lojas de souvenirs tomam conta do centro e verifica-se que o que outrora terá sido pitoresco está agora direccionado para o turista.
Um dos pontos que maior atenção reclama é o relógio astronómico, sito na Praça da Cidade Velha, que, com muita pompa, dá as horas de forma original - com movimentação de estátuas que simbolizam a avareza, a vaidade, a morte e a invasão pagã. Datado do séc. XV, foi alvo de violentos ataques por altura da II Guerra Mundial mas encontra-se completamente reconstruído.




3. O Bairro Judeu

A contrastar com a imponência das construções do Bairro Pequeno, Cidade Nova ou Cidade Velha, o Bairro Judeu apresenta-se com sobriedade. A cada esquina se encontra um indício de uma cultura (religião) diferente.

E ali se revelam muitos motivos de visita (ainda que alguns deles sejam "para turista ver"), dos quais destaco a Sinagoga Espanhola e o Cemitério Judeu.




4. Bairro Pequeno
Atravessada a ponte Carlos, serpenteiam-se as ruas e alcança-se uma vista magnífica sobre a Cidade Velha e sobre o rio Vlatva.




É também no Bairro Pequeno que se situa a Catedral de S.Vito (com vitrais de cores magníficas e o barroco a manifestaram-se em pleno) e um conjunto de palácios, cada um deles a convidar a uma visita demorada.


Saldo final
Uma cidade para conhecer a pé, de lés a lés (não vos garanto, no entanto, que não seja um percurso cansativo, mas é inegável que dá uma melhor perspectiva da cidade). O momento ideal para a visita talvez seja em plena Primavera, para evitar as temperaturas muito baixas e a neve (ambos factores que convidam a retiradas estratégicas para saborear um dos doces típicos - Trdlo).
Ainda em relação a sabores, nota-se que a cozinha checa aposta, sobretudo, nos pratos à base de carne de porco, surgindo diversas aproximações e variantes do típico goulash (húngaro).

12.3.08

Countdown


A tentativa de combate à preguiça, quando já só se pensa em férias...

10.3.08

A longevidade dos Cure


Os Cure têm o seu nascimento registado em 1976. Quando tento recordar a primeira vez que os ouvi, lembro, com alguma nitidez, os momentos em que os videoclip's dos Cure se sucediam na MTV e quando se gravavam os mesmos nas quase extintas VHS.

32 anos volvidos apresentam-se no Pavilhão Atlântico com mais do que uma dezena de álbuns editados e dando mostras de que ainda têm voz no panorama musical actual.

Foram 3 horas (?!) de espectáculo... E Robert Smith mantém o seu estilo - o penteado desalinhado, os olhos pintados de negro e os lábios esborratados.

O som esteve muito bom (melhor do que outros concertos que aquele espaço já recebeu) e houve tempo para ver e ouvir os grandes êxitos (Friday I'm in love, Just like heaven, Close to me, Why can't I be you e o muito aplaudido Boys don't cry).

O público - sobretudo na faixa etária 20-30 - é todo ele muito heterogéneo, incluindo aqueles que se vestem à Robert Smith dos pés à cabeça (mesmo ao nível dos penteados e maquilhagem...).

O concerto salda-se com 35 músicas e com direito a três encores.

À saída, algumas vozes queixam-se da extensão do concerto - 3 horas a saltar não é para qualquer um!

5.3.08

O vilão


Quem terá sido, no cinema, o melhor vilão de sempre? Se da lista podem fazer parte:
- Hannibal Lecter (Silêncio dos Inocentes)
- John Doe (Sete Pecados Mortais)
- Bill, the Butcher (Gangs de Nova Iorque)
- Dracula (Dracula)

atrever-me-ia a juntar este Anton Chigurh (brilhantemente interpretado por Javier Bardem, no "Este país não é para velhos"), com a sua expressão facial quase indecifrável, e o estranho "Call It" para decidir o futuro a dar a quem o rodeia.
5 estrelas.