Os Cure têm o seu nascimento registado em 1976. Quando tento recordar a primeira vez que os ouvi, lembro, com alguma nitidez, os momentos em que os videoclip's dos Cure se sucediam na MTV e quando se gravavam os mesmos nas quase extintas VHS.
32 anos volvidos apresentam-se no Pavilhão Atlântico com mais do que uma dezena de álbuns editados e dando mostras de que ainda têm voz no panorama musical actual.
Foram 3 horas (?!) de espectáculo... E Robert Smith mantém o seu estilo - o penteado desalinhado, os olhos pintados de negro e os lábios esborratados.
O som esteve muito bom (melhor do que outros concertos que aquele espaço já recebeu) e houve tempo para ver e ouvir os grandes êxitos (Friday I'm in love, Just like heaven, Close to me, Why can't I be you e o muito aplaudido Boys don't cry).
O público - sobretudo na faixa etária 20-30 - é todo ele muito heterogéneo, incluindo aqueles que se vestem à Robert Smith dos pés à cabeça (mesmo ao nível dos penteados e maquilhagem...).
O concerto salda-se com 35 músicas e com direito a três encores.
À saída, algumas vozes queixam-se da extensão do concerto - 3 horas a saltar não é para qualquer um!
1 comentário:
sou da opinião que um concerto não pode ser demasiado longo. já estive 9h a saltar e moshar em alguns festivais, tipo ozzfest (na altura em que era um headbanger), e perde-se mais do que se ganha no concerto.
Para um gig de uma só banda (+ banda de abertura, claro), acho que um espectáculo de 2h, ou 2h30 no máximo é o ideal. Mais que isso e as pessoas começam a perder a concentração e a dispersar a atenção com o palhaço que está à nossa frente e não nos deixa ver, ou com a tipa que tenta subir ao palco para mostrar qualquer parte do corpo (vi isto em Nada Surf... é triste), e não se aproveita mesmo a 100% todo o concerto. Enfim... deve ser do calo de concertos que ganhei este mau fígado...
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