Já várias vezes defendi a década de 80 em relação à de 70. E, diga-se o que se disser, foi uma década de transição e que marcou o surgimento de novas mentalidades...
Quer do ponto de vista político (com o início do poder de Saddam Hussein, a queda do muro de Berlim, a difusão do fundamentalismo islâmico ou a dama de ferro britânica), tecnológico (com a informática a tornar-se acessível ao cidadão comum e o início da comercialização dos telemóveis) ou artístico.
Está patente até ao próximo dia 25 de Março uma exposição no Museu de Serralves dedicada aos "ANOS 80: uma topologia".
O panfleto distribuído para a exposição começa de forma categórica: "os anos 80 foram a década de maior mudança cultural e política no chamado mundo ocidental depois do fim da Segunda Guerra Mundial".
Não é, no entanto, uma exposição que apaixone à primeira vista. É arrojada, diferente mas que se justifica por todo o background que marcou a década.
A cor está quase sempre presente.
A exposição é especialmente rica pela variedade: fotografia, escultura, pintura e audiovisual [com os divertidos spots televisivos]. Pena que tenha ficado relativamente esquecida [não sei se propositadamente ou não] a música dos anos 80 - os míticos Police, Duran Duran, Madonna, Cher, Tina Turner ou os Dire Straits.
Saldo final:
Original. Forte. Intrigante.
E as palavras são utilizadas de forma inteligente.
A exposição é especialmente rica pela variedade: fotografia, escultura, pintura e audiovisual [com os divertidos spots televisivos]. Pena que tenha ficado relativamente esquecida [não sei se propositadamente ou não] a música dos anos 80 - os míticos Police, Duran Duran, Madonna, Cher, Tina Turner ou os Dire Straits.
A música tem, apesar de tudo, um papel central na obra de David Hammons, homenageando [ainda que não de forma óbvia] o saxofonista de jazz John Coltrane.
Saldo final:
Original. Forte. Intrigante.
Sem comentários:
Enviar um comentário