75 mil pessoas para ver aquela que, goste-se ou não, é um dos maiores fenómenos da indústria da música actual e, pelo menos, das últimas duas décadas.
E ela, com 50 anos, dança como ninguém. As controversas poses e coreografias estiveram lá todas, no parque da Bela Vista. E alguns dos hits mais antigos (do final dos anos 80') também. Sendo que o destaque, sem dúvida, vai para "Like a prayer" transformado em hino próprio de uma pista de dança. Sem esquecer a vertente latina, também "La isla bonita" provocou a rendição do público. E porque não, em alguns segmentos, o piscar de olho às sonoridades de Emir Kusturica?
Quase duas horas em cima do palco (como se o tic tac que se ouvia repetidamente lembrasse que o que é bom acaba depressa...), meia dúzia de roupas trocadas, tudo - notou-se - foi pensado ao pormenor. Desde os jogos de luzes às imagens que iam sendo projectadas nos ecrãs gigantes (com conotação política evidente e não neutra, o apelo à paz, as eleições nos EUA...).
Madonna é mais do que uma cantora. Ali representou (como sempre o fez) um papel. E até deu tempo para relembrar, com recurso a "bonecas" de carne e osso, as várias fases da personagem que sempre interpretou.
No final, um ilustrativo "Game Over" em todos os ecrãs e no próprio palco confirma aquilo que suspeitava - não há encore para ninguém. Entre a confusão da saída (e da entrada, e do metro, e das filas intermináveis para as barracas das comidas...) reclama-se que faltaram alguns clássicos como o mítico "Like a virgin", "Papa don't preach" ou "Material girl".
Os fãs a 100% identificam-se facilmente. Ou com perucas cor de rosa, ou com meias de rede e botas de salto alto...
O saldo, esse (quando se procura, a custo, combater o sono e o cansaço próprios de um concerto ao Domingo à noite), é extremamente positivo. Pode regressar que nós voltaremos a assistir, a dançar e a cantar com Madonna.
E ela, com 50 anos, dança como ninguém. As controversas poses e coreografias estiveram lá todas, no parque da Bela Vista. E alguns dos hits mais antigos (do final dos anos 80') também. Sendo que o destaque, sem dúvida, vai para "Like a prayer" transformado em hino próprio de uma pista de dança. Sem esquecer a vertente latina, também "La isla bonita" provocou a rendição do público. E porque não, em alguns segmentos, o piscar de olho às sonoridades de Emir Kusturica?
Quase duas horas em cima do palco (como se o tic tac que se ouvia repetidamente lembrasse que o que é bom acaba depressa...), meia dúzia de roupas trocadas, tudo - notou-se - foi pensado ao pormenor. Desde os jogos de luzes às imagens que iam sendo projectadas nos ecrãs gigantes (com conotação política evidente e não neutra, o apelo à paz, as eleições nos EUA...).
Madonna é mais do que uma cantora. Ali representou (como sempre o fez) um papel. E até deu tempo para relembrar, com recurso a "bonecas" de carne e osso, as várias fases da personagem que sempre interpretou.
No final, um ilustrativo "Game Over" em todos os ecrãs e no próprio palco confirma aquilo que suspeitava - não há encore para ninguém. Entre a confusão da saída (e da entrada, e do metro, e das filas intermináveis para as barracas das comidas...) reclama-se que faltaram alguns clássicos como o mítico "Like a virgin", "Papa don't preach" ou "Material girl".
Os fãs a 100% identificam-se facilmente. Ou com perucas cor de rosa, ou com meias de rede e botas de salto alto...
O saldo, esse (quando se procura, a custo, combater o sono e o cansaço próprios de um concerto ao Domingo à noite), é extremamente positivo. Pode regressar que nós voltaremos a assistir, a dançar e a cantar com Madonna.
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