11.4.08

O assobio


Uma das secções do "Portugal Diário" que mais me diverte é a "Acredite se quiser". Que reúne um conjunto de notícias que bem poderia resultar da imaginação dos mais criativos mas, ao que parece, são verídicas.

Das últimas notícias que aquele jornal digital publicou diz respeito àquela prática bem ancestral que consiste no assobio.

Segundo noticia o jornal, uma empresa britânica de construção civil decidiu proibir os seus trabalhadores de assobiarem às mulheres que passam junto às obras. E, para garantir que a medida é efectivamente cumprida, existem mesmo fiscalizadores do comportamento dos trabalhadores.

A medida é justificada, nas palavras do Director de Vendas, pelo facto de "no século XXI, o assobio não ter lugar". E é assim.

Portanto, algures no séc. XXI vamos mesmo ter de deixar de ouvir os assobios presentes em algumas músicas:

- Superstars, David Fonseca
- Patience, Guns n' Roses
- ou a fantástica Young Folks de Peter, Bjorn and John;

ou até o intrigante assobio de Daryl Hannah no filme Kill Bill.

Será que conseguíamos prescindir do assobio?

3 comentários:

Filipa disse...

Eu não me pronuncio quanto ao assobio ser um acto de assédio sexual mas ainda hoje me olharam de alto a baixo de uma maneira que me meteu medo. Senti que o homem em casa me estava a despir com os olhos... humm depois digo-te!

Tubarão disse...

Debaixo de água não dá jeito nenhum. Mas faz bolhinhas engraçadas.

P disse...

E há uma receita, no conhecido livro de Pantagruel, chamada 'batatas de assobio'. O assobio 'works in mysterious ways'!
abraço
P.